Radar do mercado

O movimento do Magazine Luiza (MGLU3), as descobertas da Prio (PRIO3) e outros destaques desta terça (9)

09 maio 2023, 8:22 - atualizado em 09 maio 2023, 8:22
Magazine Luiza, ações, empresas
O movimento das ações da Magazine Luiza e os anúncios recentes da Prio são alguns dos destaques corporativos desta terça (9) (Imagem: Shutterstock)

O movimento recente das ações do Magazine Luiza (MGLU3) e as novas descobertas anunciadas pela Prio são alguns dos destaques corporativos desta terça-feira (9).

As ação da varejista viu o seu valor saltar 20% em cinco pregões. No último pregão, o papel chegou a subir 6%, mas reduziu o ganho e fechou em alta de 1,57%.

A alta nos ativos se dá em meio ao alívio da curva dos juros futuro diante da possibilidade de cortes da Selic a partir do segundo semestre e à expectativa de bons números no primeiro trimestre.

“O mercado quer muito saber como que o Magalu conseguiu capturar o cheque que a Americanas (AMER3) deixou na mesa”, explicou Carol Sanchez, analista de varejo da Levante.

PRIO3

A Prio encontrou indícios de óleo no prospecto Maracanã, 6 km à sudoeste do FPSO (plataforma) Valente, conforme divulgou a companhia na véspera.

O objetivo primário (arenito de Eoceno) apresentou uma coluna de 36 metros de  óleo com rocha de 28% de porosidade e pressão inicial original.

“Também foi encontrado indício de óleo no objetivo secundário com porosidade de 29%”, disse a companhia em comunicado.

CMIG4

A Cemig GT, subsidiária de geração da Cemig (CMIG4), chegou a um acordo com fundações de previdência complementar que participaram da estrutura de investimentos na Usina de Santo Antônio por meio da SAAG (estrutura composta por FIP Melbourne, Parma e FIP Malbec).

Conforme anunciou a companhia na véspera, o valor total do acordo é de R$ 781 milhões, a ser pago pela Cemig GT até 12 de maio de 2023. Porém, a empresa já provisionou parte da perda e agora pagará somente R$ 26 milhões, que serão registrados nas demonstrações financeiras referentes ao segundo trimestre de 2023.

ELET3

O ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi sorteado para relatar a ação que questiona constitucionalidade de dispositivos da Lei 14.182/2021, que autorizou a privatização da Eletrobras (ELET3).

O sorteio foi realizado de forma eletrônica pelo sistema de computadores do tribunal. Não há prazo para decisão do ministro.

BRKM5

A  Braskem (BRKM5) teve lucro líquido de R$ 184 milhões no primeiro trimestre de 2023, queda de 95% em relação ao mesmo período do ano passado.

O mercado esperava por lucro bem maior, de R$ 634 milhões, segundo projeções reunidas pela Bloomberg.

Segundo a companhia, o resultado atribuível aos acionistas foi influenciado por melhora na atividade industrial global e a reabertura da China.

Além disso, a companhia se pronunciou acerca dos rumores sobre a sua potencial venda à Adnoc e à gestora Apollo. A petroquímica negou a operação.

DIRR3

O lucro líquido ajustado da Direcional (DIRR3) somou R$ 70 milhões no primeiro trimestre de 2023, montante 96% acima do visto no mesmo período de 2022.

O resultado veio a acima do consenso de mercado, que esperava lucro de R$ 64 milhões, segundo dados da Bloomberg. 

Já a receita operacional líquida cresceu 19% ante um ano antes, para R$ 557 milhões.

NTCO3

Natura (NTCO3) reportou um prejuízo líquido atribuído aos acionistas de R$ 652,4 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), conforme divulgou ao mercado nesta madrugada (9).

O resultado aprofundou o prejuízo de R$ 643,1 milhões registrados no mesmo período do ano anterior, aumento de 1,4%. Os resultados incluem os números da unidade de negócios da Aesop.

TIMS3

A TIM (TIMS3) registrou lucro líquido normalizado, ajustado por fatores não recorrentes, de 437 milhões de reais no primeiro trimestre deste ano, alta de 4,3% ante igual período de 2022.

Sem ajustes, o lucro líquido foi de 412 milhões de reais no trimestre, variação positiva de 1,7% ano a ano.

TOTS3

A empresa de software Totvs (TOTS3) registrou lucro líquido consolidado de 99,5 milhões de reais no primeiro trimestre deste ano, alta de 17,1% em comparação com o mesmo período de 2022, com avanço do resultado operacional.

A empresa apurou no período lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de 281 milhões de reais, alta de 25,8% contra igual etapa do ano anterior.

SUZB3

A Suzano (SUZB3), a maior produtora do mundo de celulose de fibra curta, considera vender seus produtos para a China em yuans, em mais um sinal de que o dólar perde seu domínio nos mercados de commodities.

A moeda chinesa ganha importância e clientes menores exigem negócios atrelados ao yuan, afirmou o presidente da Suzano, Walter Schalka, em entrevista na sede da Bloomberg em Nova York.

Repórter
Jornalista formada pela Escola Superior de Propaganda e Marketing e repórter no portal Money Times, com passagem pela redação da Forbes Brasil. Atualmente escreve e acompanha notícias sobre economia, empresas e finanças.
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