Bilionários

O país que já fez parte do Brasil e se destaca como paraíso para bilionários

11 out 2025, 7:49 - atualizado em 10 out 2025, 11:03
Punta Del Este - iStock
Punta del Este mostra como o país se tornou destino de bilionários em busca de luxo, cultura e estilo de vida sofisticado. Foto: Punta Del Este - iStock

Quando se pensa em destinos preferidos pelos bilionários, imediatamente vêm à mente Mônaco, Luxemburgo ou até Singapura, na Ásia. Contudo, um país próximo ao Brasil tem ganhado destaque como refúgio para os mais ricos da América Latina e Europa: o Uruguai.

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Por que o Uruguai atrai bilionários?

Tradicionalmente conhecido pelas praias tranquilas e estabilidade política, o Uruguai adotou, a partir de 2020, com o governo do presidente Luis Lacalle Pou, uma estratégia agressiva para atrair capital estrangeiro.

Um decreto facilita a residência fiscal para estrangeiros que investem no país: basta passar 60 dias por ano no Uruguai, comprar um imóvel de pelo menos US$ 500 mil ou investir US$ 2,2 milhões em negócios locais para garantir isenção do imposto de renda sobre investimentos estrangeiros por 11 anos. Após esse período, os rendimentos são taxados em uma alíquota fixa de 12%.

Essa política já atraiu bilionários como David Vélez, fundador do Nubank, com fortuna estimada em US$ 15,5 bilhões, e Marcos Galperín, cofundador do Mercado Livre, dono de US$ 9,7 bilhões.

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La Mano em Punta Del Este - Reprodução
La Mano em Punta Del Este – Reprodução

Qualidade de vida e índices favoráveis

Além dos incentivos fiscais, o Uruguai tem bons indicadores sociais. No Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da ONU, ocupa a 48ª posição entre 193 países, com nota de 0,862, classificado como “desenvolvimento humano muito alto”.

No ranking mundial da felicidade, o Uruguai é o país mais feliz da América do Sul, na 28ª posição geral, enquanto o Brasil aparece na 2ª colocação do continente e 36º globalmente.

Turismo, cultura e gastronomia que encantam

O charme uruguaio também reside no estilo de vida. Punta del Este, seu balneário mais famoso, encanta com as águas calmas da Praia Mansa de um lado e as ondas agitadas da Praia Brava do outro. Perto dali está Punta Ballena, lar da icônica Casapueblo, obra do artista Carlos Páez Vilaró e ponto famoso para apreciar pores do sol.

No bairro Beverly Hills, o Museu Ralli exibe arte latino-americana e oferece, durante parte do ano, entrada gratuita. A Colônia do Sacramento, patrimônio mundial da Unesco, com seu centro histórico preservado, convida a passeios pelas ruas de pedra e pela arquitetura colonial. A curta travessia de barco até Buenos Aires permite explorar duas culturas em uma viagem.

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Museu Ralli - Reprodução
Museu Ralli – Reprodução

Gastronomia tradicional e saborosa

A culinária uruguaia é destaque, especialmente a parrilla, sua famosa grelha que destaca cortes suculentos de carne bovina. O chivito, sanduíche tradicional com filé, presunto, queijo e acompanhamentos, é oferecido em versões clássicas e inovadoras. Para refeições rápidas, o pancho, cachorro-quente local, é presença constante nas ruas.

Chivito - iStock
Chivito – iStock

Não é o Brasil, mas já foi

O Uruguai fez parte do Brasil — e pegou em armas para separar-se. Então chamado de província Cisplatina, o território foi disputado primeiro entre Portugal e Espanha e depois entre Brasil e Argentina. A população local, por sua vez, não queria ficar sob o jugo de um nem de outro. Em meio a uma guerra que se estendeu por mais de uma década, os uruguaios declararam-se independentes em 1925. A autonomia formal veio apenas três anos depois, quando um acordo de paz pôs fim à Guerra da Cisplatina.

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Formado em Jornalismo pela PUC-SP, atua como repórter no Money Times e no Seu Dinheiro, onde também já trabalhou como analista de mídias sociais, com experiência em produção de conteúdo para diferentes plataformas digitais. Antes disso, foi repórter no site Monitor do Mercado.
otavio.rodrigues@seudinheiro.com
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