O papel e o desafio da SB COP 30, na visão de Gilberto Tomazoni, CEO Global da JBS (JBSS32)

(Foto: Divulgação)

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O CEO Global da JBS (JBSS32), Gilberto Tomazoni, quando perguntado pelo Money Times, disse que a SB COP30 (Sustainable Business COP30), iniciativa do setor produtivo liderada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), é uma oportunidade do Brasil levar de uma maneira estruturada o que o setor privado acha que pode contribuir nas discussões dos governos. A fala foi feita durante o Bradesco BBI Agro Summit 2.0.

“É uma oportunidade extraordinária com um grupo de CEOs relevantes que apoia as discussões sobre ganhos de produtividade e ao mesmo tempo combater as mudanças climáticas, assim como dar mais resiliência no enfrentamento de eventos extremos”.

Segundo Tomazoni, o grupo busca pouco bons exemplos, baseado em critérios como impacto social, captura de emissões e aumento de produtividade para apresentar na COP 30, que acontece em novembro, na cidade de Belém no Pará.

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“Queremos poucos exemplos para não chegar lá com 400 modelos. Agora estamos no final de validação desses projetos. É um momento único para o Brasil. Um dos exemplos a Fazenda Roncador e os Escritórios Verdes, existem vários, como o café da Nestlé também”.

Ele enfatizou que o desafio é convencer os países a colocarem as nossas recomendações nas NDC’s, com indicadores claros. “Não dá para ter diferentes tipos de medição. Queremos um sistema global, uma padronização”.

“A Fazenda Roncador é muito relevante porque é um exemplo de 10 anos monitorando. Hoje, a fazenda captura carbono, muito. Eu tive na OMC há algumas semanas e dia 22 nós vamos apresentar o que dá para fazer”.

O grupo empresarial conta com Ricardo Mussa, ex-CEO da Raízen (RAIZ4) como líder, além de contar com membros como:

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• Economia circular e materiais – Tércio Borlenghi, da Ambipar
• Bioeconomia – João Paulo Ferreira, da Natura
• Empregos e habilidades verdes – Rafael Segrera, da Schneider Electric
• Financiamento climático – Luciana Ribeiro, da eB Capital
• Cidades sustentáveis e resilientes – Ruben Menin, da MRV