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O pior da queda do Ibovespa hoje: o fundo do poço pode ser mais embaixo

15 jan 2021, 12:58 - atualizado em 15 jan 2021, 13:18
Ibovespa Ações Mercados B3SA3
O chão é o limite: ao furar o piso de 121 mil pontos, Ibovespa pode engatar queda ainda maior (Imagem: B3/Divulgação)

Depois uma sequências de recordes de pontuação nos últimos dias, o Ibovespa parece em queda livre nesta sexta-feira (15), pressionado pelo agravamento da segunda onda do coronavírus e pelas dúvidas do mercado sobre o pacote de Joe Biden para socorrer a economia americana.

Às 12h21, o principal índice da B3 (B3SA3) derretia 2,5% e marcava 120.395 pontos. Trata-se do menor nível desde6 de janeiro, quando fechou em 119.100 pontos.

A grande dúvida do mercado, porém, é se o Ibovespa já bateu no fundo do poço ou se ainda pode cair mais. As respostas mais à mão são fornecidas pelos analistas técnicos ou grafistas. A má notícia é que as projeções são preocupantes.

Ponto sem volta

A  XP Investimentos e o Banco Safra estabelecem um suporte de 121 mil pontos para o Ibovespa. Isso significa que, para seus analistas técnicos, esse é o ponto a partir do qual movimentos de baixa perderiam força e o índice retomaria sua trajetória ascendente.

Se esse suporte for perdido, a tendência de baixa é fortalecida. E é justamente o que se vê nesta sexta-feira – o Ibovespa operou abaixo desse patamar durante toda a manhã.

Para a XP Investimentos, ao furar o piso de 121 mil pontos, o Ibovespa pode cair até os 119 mil pontos, no melhor cenário, ou continuar até os 116.750 pontos. Já o Safra projeta uma queda até os 118.800 pontos.

A Ágora Investimentos, por sua vez, defende que o ponto de suporte do Ibovespa ainda não foi rompido, já que é de 119.500 pontos. O problema, contudo, é que, abaixo dele, a queda projetada pela gestora é muito mais intensa, parando em 113 mil ou até 106 mil pontos.

As próximas horas (e dias) dirão quem tem razão.

 

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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