Comprar ou vender?

O que comprar agora no Tesouro Direto?

02 abr 2020, 16:55 - atualizado em 02 abr 2020, 16:55
Moeda
A recomendação mais conservadora ainda é a do Tesouro IPCA+ (Imagem: Pixabay)

O momento nos mercados financeiros é de tensão elevada para todos os ativos disponíveis, mas o Tesouro Direto continua visto como um porto seguro para se construir um colchão de liquidez.

Pensando nisso, a equipe de análise do Santander sugere duas alocações distintas para o mês de abril.

“Diante de todo este cenário emoldurado, para o mês de abril acreditamos que na hipótese desse stress se estender por um período mais prolongado, o real pode vir a se depreciar além dos níveis atuais, eventualmente contribuindo com alguma deterioração das expectativas futuras para a inflação”, explica o estrategista para pessoa física, Renato Chanes.

Segundo ele, a recomendação mais conservadora ainda é a do Tesouro IPCA+.

“Porém em virtude das incertezas de curto prazo, recomendamos aos investidores mais avessos ao risco que reduzam a duration de suas carteiras, optando novamente pelo vencimento de 2026, sem pagamento de juros semestrais”, indica.

Já para quem deseja mais risco, o que pode trazer retorno superior ao longo do tempo, a indicação é a do Tesouro IPCA+ 2035.

“Em qualquer que seja o cenário, não havendo a intenção de levar os investimentos até o vencimento, indicamos a alocação no Tesouro Selic de menor vencimento”, conclui.

Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
gustavo.kahil@moneytimes.com.br
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.