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O que comprar no Tesouro Direto em fevereiro?

02 fev 2017, 19:14 - atualizado em 05 nov 2017, 14:07

Os títulos pré-fixados e de juros real de longo prazo ainda são uma boa estratégia para apostar no mês de fevereiro na plataforma do Tesouro Direto, aponta a equipe da Intermedium DTVM.

Confira, abaixo, o texto produzido com exclusividade para o Money Times com a explicação detalhada da estratégia para operar os títulos públicos este mês:

“A curva de juros apresentou ajuste positivo na última semana, em resposta a incerteza com relação ao lado institucional brasileiro e certa retomada do dólar. Com este fato, parte dos prêmios foram recompostos na ponta média e longa, com novos prêmios na ponta curta só sendo vislumbrados a partir de queda da Selic para além de 9,5% em 2017.

A primeira semana de Donald Trump no poder foi, no mínimo, inconstante. Discursos protecionistas e decisões via decreto continuam trazendo incertezas e volatilidade, que ao refletir nas taxas dos títulos americanos, acaba por movimentar a curva DI no Brasil. Na última sexta-feira (27 janeiro) o DI cedeu, com a queda dos treasuries e dados do PIB americano à medida que investidores procuravam por segurança, com novas taxas inferiores a 11% para o intervalo entre 2018 e 2026.

Embora as curvas de juros tenham eliminado os prêmios em muitos dos vencimentos, a alocação tática de recursos em títulos pré-fixados e de juros real de longo prazo ainda são uma boa estratégia. Aqui, vemos duas estratégias possíveis: i) alocação em vencimentos médios e longos (2021, 2023, 2026) focando em ganhos de curto prazo; ii) alocação em vértices médios focando no “carrego do título até seu vencimento” (2021), garantindo boa rentabilidade conforme a renda fixa pós-fixada se torna menos atraente pela queda dos juros nominais.

De maneira complementar, fora de títulos públicos federais, os títulos corporativos são boas opções de alocações.”

Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
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