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O que dizem as ‘cestas de ações’ de Lula e Bolsonaro às vésperas do 1º turno

29 set 2022, 14:29 - atualizado em 29 set 2022, 14:29
Materiais de campanha com as fotos do presidente Jair Bolsonaro e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Brasília
Materiais de campanha com as fotos do presidente Jair Bolsonaro e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Brasília. (Imagem: REUTERS/Ueslei Marcelino)

Com a eleição polarizada já no primeiro turno entre o ex-presidente Lula (PT) e o atual chefe do Executivo, Jair Bolsonaro (PL), analistas de mercado intensificaram nas últimas semanas a apresentação de diferentes cenários para o Ibovespa.

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Em comum está a ideia de que a Bolsa brasileira vai subir depois do período eleitoral – ao contrário de anos anteriores, em que analistas demostravam ser mais refratários aos candidatos à esquerda. A dúvida, no entanto, seria sobre quais ações impulsionariam o Ibovespa.

As estatais – o termômetro histórico em eleições, além do dólar – tendem a ser beneficiadas com Bolsonaro, com a perspectiva de privatizações, disseram analistas e gestores ao Money Times nas últimas semanas.

Por outro lado, o mercado, com base nos governos Lula 1 e 2, destaca que varejo, construção e educação subiriam com a eleição do petista.

Analistas lembram de propostas como aumento do salário-mínimo, maior distribuição do Bolsa Família, retomada do Fies e Minha Casa, Minha Vida, além de programas de crédito que poderiam ajudar empresas produtoras de bens de capital.

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O recado das cestas Lula e Bolsonaro

Segundo analista da Guide Investimentos Fernando Siqueira, a “cesta Lula” avançou nos últimos dias. O movimento, disse, indica que o mercado “aparentemente” está precificando a vitória do ex-presidente – em linha com a tendência apresentada pelas principais pesquisas de intenção de voto.

“Desde meados de setembro, o gap [entre os papéis que podem ser beneficiados com a vitória do petista e as ações que subiriam com a reeleição de Bolsonaro] abriu bastante”, disse o analista.

Siqueira pondera que é melhor esperar segunda-feira, depois do primeiro turno, para se posicionar. “[Haverá] menos retorno provavelmente, mas muito menos risco”, afirmou.

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.