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O que está mexendo com o mercado? Veja as principais notícias desta tarde

18 set 2020, 13:56 - atualizado em 18 set 2020, 13:56
Mercados Ásia Ações
Veja os destaques de hoje (Imagem: Reuters/Stringer)

1. Ibovespa mostra fraqueza nesta sexta-feira (18)

Ibovespa mostrava fraqueza nesta sexta-feira, diante da falta de tendência clara no exterior e persistente desconforto com a cena fiscal brasileira, enquanto Magazine Luiza (MGLU3) era destaque positivo após aprovar proposta de desdobramento de ações.

Por volta das 14h, Ibovespa caía 1,24%, a 98.853,23 pontos.

Apesar do declínio, o Ibovespa caminhava para um resultado semanal positivo, após duas semanas de queda.

Em Wall Street, o Nasdaq Composite abriu em alta, mas perdia o fôlego, enquanto o S&P 500 não mostrava direção definida, em sessão marcada pelo vencimento quádruplo de contratos de opções e futuros em Nova York.

2. Confiança do empresário do comércio tem alta recorde em setembro 

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), medido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), registrou, em setembro, alta de 14,4% na comparação com agosto.

É a maior alta da série histórica da pesquisa, iniciada em abril de 2011.

Apesar da alta mensal recorde, o indicador chegou a 91,6 pontos em uma escala de zero a 200 pontos, ainda 23,1% abaixo do patamar de setembro do ano passado.

Segundo o presidente da CNC, José Roberto Tadros, a expectativa é que a flexibilização das medidas de distanciamento social sustente a retomada da atividade econômica no terceiro trimestre. “O volume de vendas do comércio tem apresentado crescimento nos últimos meses, impulsionado pela reabertura das lojas do varejo não essencial, o que tem impactado na percepção cada vez mais otimista dos comerciantes”, disse Tadros

Na comparação com agosto, houve alta em todos os componentes do indicador. As condições atuais do empresariado subiram 42,1%, avanço puxado principalmente pelo componente de confiança no momento atual da economia (alta de 65,6%).

3. Descaso de Bolsonaro com o meio ambiente pode sujar a barra da Petrobras, vê Guide

Após a Petrobras (PETR3PETR4) ter anunciado, nesta sexta-feira (18), o início do processo de venda de sua unidade de fertilizantes no Paraná, a Guide Investimentos mensura o leque de oportunidades que a estatal pode alçar com operação, apesar dos ruídos na área ambiental do Brasil.

A companhia de fertilizantes à venda tem capacidade de produção total de 1,9 mil toneladas por dia de ureia e 1,3 mil toneladas de amônia.

Atualmente, a fábrica encontra-se hibernada. “A retomada da produção da planta ou sua transformação para outro fim será de responsabilidade do futuro comprador”, afirma a Petrobras em comunicado.

A estatal fechou a unidade depois de prejuízos. No início do ano, a demissão de funcionários foi um dos motivos para uma greve na Petrobras. A paralisação foi encerrada após uma ampliação dos benefícios aos trabalhadores demitidos, com maior verba rescisória.

De acordo com o presidente da empresa, Roberto Castello Branco, em live feita ontem, investir em energias renováveis, equivale a consumir o capital dos acionistas. Por conta disso, de acordo com ele, a Petrobras não investirá em eólica e solar no curto prazo, para atender a “pressões de terceiros”.

4. Avanço de Covid na França destaca ameaça de ‘lockdown’ na Europa

Os casos diários de coronavírus na França aumentaram para o nível mais alto desde o fim do confinamento em maio. O ritmo de contágio na Europa continua em alta constante e reforça a expectativa de retorno das medidas mais rígidas que paralisaram a atividade no segundo trimestre.

O salto das infecções na França, de mais de 10 mil casos na quinta-feira, foi o que mais chamou a atenção entre os aumentos em outras partes da Europa.

Os novos casos na Alemanha subiram em mais de 2 mil na sexta-feira, o maior aumento desde o final de abril. Portugal registrou na quinta-feira 770 novas infecções, o maior número em cinco meses, enquanto os casos na Espanha subiram em ritmo mais lento do que no dia anterior, mas ainda em mais de 4,5 mil.

Autoridades de saúde atribuem o aumento às reuniões sociais, especialmente entre os jovens, e a pessoas que viajaram e trouxeram o vírus das férias. A tendência de ameaça a frágil recuperação da Europa, caso os governos sejam obrigados a restringirem ainda mais a mobilidade.

Políticos relutam em impor medidas mais rígidas, pois isso provavelmente irritaria eleitores já cansados de mais de seis meses de restrições na rotina, mas podem ter que agir se a Covid não puder ser controlada

5. Confiança do consumidor nos EUA melhora no início de setembro

A confiança do consumidor dos Estados Unidos melhorou no início de setembro, de acordo com pesquisa divulgada nesta sexta-feira, a qual também mostrou que a eleição presidencial de novembro começa a ter impacto sobre expectativas para perspectivas econômicas futuras.

A Universidade de Michigan informou que seu índice de sentimento do consumidor subiu a 78,9 na primeira metade do mês, ante leitura final de 74,1 em agosto. Economistas consultados pela Reuters projetavam alta do índice a 75.

Jornalista | Analista de Marketing
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