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O que está mexendo com os mercados? Veja as principais notícias

10 set 2020, 13:33 - atualizado em 10 set 2020, 13:33
Mercados Queda Ações
Veja os destaques desta tarde (Imagem: Reuters/José Manuel Ribeiro)

1. Mercados encaram dia de cenário externo movimentado

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A bolsa paulista mostrava alguma fraqueza nos primeiros negócios desta quinta-feira, diante da falta de um viés claro na cena financeira externa, enquanto o noticiário corporativo no país destacava plano do Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) de cindir a unidade Assaí.

Por volta das 13h30, o Ibovespa (IBOV) caía 0,48%, a 100.834,81 pontos.

Os mercados acionários dos Estados Unidos retomavam sua alta nesta quinta-feira, uma vez que a demanda por ações relacionadas a tecnologia mais baratas e esperanças de mais auxílio do governo em resposta ao coronavírus ofuscavam dados econômicos que apontavam para uma recuperação econômica instável.

O índice Dow Jones (DJI) caía 0,32%, enquanto o S&P 500 (SPX) tinha queda de 0,19%. O índice de tecnologia Nasdaq (NSXUSD) avançava 0,26%.

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2. BCE mantém política monetária inalterada e deve focar na alta do euro

Banco Central Europeu deixou sua política monetária inalterada nesta quinta-feira, mas com a recuperação econômica perdendo ímpeto e um euro forte diminuindo as expectativas de inflação, espera-se que a presidente do BCE, Christine Lagarde, prepare o terreno para anúncio de mais estímulos mais tarde.

Depois de ter tirado o pé dos freios este ano para conter um declínio econômico histórico em todo o bloco monetário de 19 países, o BCE tem tempo para permitir que os governos implementem suas próprias contra medidas e para que sua própria política monetária ultra-flexível seja absorvida pela economia real.

Mas os obstáculos para a recuperação de uma queda de 12% na produção no segundo trimestre estão se mostrando maiores do que o esperado, e economistas dizem que o BCE terá que tomar mais medidas, possivelmente em dezembro.

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“O Conselho do BCE continua pronto para ajustar todos os seus instrumentos, conforme apropriado, para garantir que a inflação se mova em direção ao seu objetivo de forma sustentada, em linha com o seu compromisso com a simetria”, disse o BCE após uma decisão amplamente esperada.

3. IGP-M salta 4,41% na 1ª prévia de setembro, diz FGV

Os preços no atacado dispararam para o maior nível em 26 anos e o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) acelerou a alta a 4,41% na primeira prévia de setembro, depois de subir 1,46% no mesmo período do mês anterior, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quinta-feira.

Os dados mostraram que o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60% do IGP-M, teve no período alta de 6,14%, maior salto desde julho de 1994, quando o índice subiu. 17,95%. Na primeira prévia de agosto o IPA havia avançado 1,85%.

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Segundo André Braz, coordenador dos índices de preços, “a principal fonte de pressão no índice ao produtor partiu dos preços das matérias-primas brutas, que avançaram 11,37% sob influência das altas captadas para o minério de ferro (20,08%) e para a soja (11,48%)”. Em agosto, o grupo havia subido 2,32%.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30% no índice geral, acelerou ligeiramente seus ganhos a 0,35% na primeira prévia de setembro, contra 0,32% no mês anterior.

4. Vendas no varejo do Brasil avançam 5,2 % em julho, diz IBGE

O setor varejista brasileiro permaneceu em expansão em julho, com o terceiro aumento seguido das vendas e no ritmo mais forte para o mês na série histórica, diante da flexibilização das medidas de contenção ao coronavírus.

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As vendas no varejo tiveram em julho alta de 5,2% na comparação com o mês anterior, informou nesta quinta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O setor apresentou o terceiro mês de resultado positivo, embora tenha perdido força sobre os ganhos de 13,3% em maio e de 8,5% em junho, quando retornou ao nível pré-pandemia de coronavírus.

O resultado do mês ainda é o mais elevado para julho desde o início da série histórica em 2000.

Com isso, o comércio varejista está 5,3% acima do nível de fevereiro, quase a mesma variação mensal de junho, o que significa, segundo o IBGE, que o crescimento de julho já representou um ganho.

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“Até junho, houve uma espécie de compensação do que ocorreu na pandemia, então em julho a recuperação já tem um excedente de crescimento”, explicou o gerente da pesquisa, Cristiano Santos.

Na comparação com julho de 2019, houve aumento de 5,5% nas vendas.

5. Pedidos semanais de auxílio-desemprego nos EUA permanecem em níveis altos

O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego permaneceu em níveis elevados na semana passada, fortalecendo as opiniões de que o mercado de trabalho dos Estados Unidos está se acomodando em um caminho mais gradual de recuperação diante da pandemia de Covid-19.

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Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego totalizaram 884 mil em dados ajustados sazonalmente na semana encerrada em 5 de setembro, igualando os pedidos recebidos na semana anterior, disse o Departamento do Trabalho dos EUA nesta quinta-feira.

Economistas consultados pela Reuters previam 846 mil solicitações na última semana.

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Jornalista | Analista de Marketing
vitoria.fernandes@moneytimes.com.br