Mercados

O que está mexendo com os mercados? Veja as principais notícias

16 set 2020, 12:57 - atualizado em 16 set 2020, 12:57
S&P 500 Ações Nyse Wall Street Mercados
Veja os destaques desta tarde (Imagem: Reuters/Brendan McDermid)

1. Mercados esperam ansiosamente decisão do Fed sobre juros

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Os principais índices de Wall Street avançavam nesta quarta-feira à medida que os investidores esperavam que o Federal Reserve continue a manter os juros baixos por um período prolongado, enquanto resultado trimestral positivo da FedEx também elevava o sentimento.

A reunião de política monetária de dois dias do banco central dos Estados Unidos é a primeira sob um quadro recém-adotado que promete aceitar uma inflação acima de 2% para compensar os períodos em que a alta dos preços fique abaixo dessa meta.

“O Fed deixou bem claro que a taxa de juros permanecerá fixada perto de zero até onde os olhos podem ver”, disse Seema Shah, estrategista-chefe da Principal Global Investors.

Por volta das 13 horas, o índice Dow Jones (DJI) subia 0,69%, enquanto o S&P 500 (SPX) ganhava 0,038%. O índice de tecnologia Nasdaq (NSXUSD) recuava 0,40%.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Já no Brasil, o Ibovespa voltou a flertar com o patamar dos 99 mil pontos, pressionado por ações ligadas a commodities, como Suzano (SUZB3) e Vale (VALE3), com as atenções de agentes financeiros voltadas para o desfecho da reunião de política monetária do banco central norte-americano.

O Ibovespa subia 0,11%, a 100.403 pontos. Na mínima, chegou a 99.855,14 pontos. O volume financeiro era de 6,17 bilhões de reais.

“Investidores aguardam atentos pelo fim da reunião do Fomc, que poderá render sinalizações importantes para a política monetária”, afirmou a equipe da Guide Investimentos, em comentários a clientes.

2. Gastos dos consumidores dos EUA parecem desacelerar em agosto

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Os gastos dos consumidores dos Estados Unidos parecem ter desacelerado em agosto uma vez que o adicional de auxílio-desemprego foi cortado para milhões de norte-americanos, oferecendo mais evidências de que a recuperação econômica da recessão provocada pela Covid-19 está tropeçando.

O núcleo das vendas no varejo, que corresponde mais de perto ao componente de gastos do consumidor do Produto Interno Bruto, caiu 0,1% no mês passado, após aumento de 0,9% em julho, informou o Departamento do Comércio nesta quarta-feira.

Anteriormente foi divulgado que essa categoria, que exclui automóveis, gasolina, materiais de construção e serviços de alimentos, havia subido 1,4% em julho. Economistas consultados pela Reuters projetavam que o núcleo das vendas varejistas subiria 0,5% em agosto.

As vendas no varejo gerais aumentaram 0,6% em agosto.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

3. Atacado segue em disparada e IGP-10 tem alta de 4,34% em setembro

Os preços do atacado continuaram pressionando e o Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) passou a subir 4,34% em setembro, ante alta de 2,53% no mês anterior, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral, acelerou a alta a 5,99%, de 3,38% em agosto

Todos os grupos componentes do IPA registraram aumento em suas taxas de variação em setembro, com o destaque sendo as Matérias-Primas Brutas, que aceleraram a alta de 6,45% em agosto para 11,17% em setembro.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“O IPA segue influenciado pelos preços de grandes commodities tais como minério de ferro (16,01%), soja (13,47%) e milho (15,20%)”, disse em nota André Braz, coordenador dos índices de preços. “Juntos esses produtos responderam por 48% da alta do indicador nesta apuração.”

4. Superávit comercial da Zona do Euro cresce em julho na base anual

O superávit comercial não ajustado da zona do euro deu um salto em julho na comparação com o mesmo período do ano anterior, mostraram dados nesta quarta-feira, com as importações caindo mais em meio à desaceleração econômica causada pela pandemia de Covid-19 do que as exportações.

O escritório de estatísticas da União Europeia, Eurostat, disse que o superávit comercial dos 19 países que compartilham o euro com o resto do mundo foi de 27,9 bilhões de euros em julho, um alta ante os 23,2 bilhões um ano antes.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

As importações da zona do euro caíram 14,3% em julho em relação ao ano anterior, enquanto as exportações caíram apenas 10,4%.

O superávit comercial não ajustado da zona do euro deu um salto em julho na comparação com o mesmo período do ano anterior, mostraram dados nesta quarta-feira, com as importações caindo mais em meio à desaceleração econômica causada pela pandemia de Covid-19 do que as exportações.

O escritório de estatísticas da União Europeia, Eurostat, disse que o superávit comercial dos 19 países que compartilham o euro com o resto do mundo foi de 27,9 bilhões de euros em julho, um alta ante os 23,2 bilhões um ano antes.

As importações da zona do euro caíram 14,3% em julho em relação ao ano anterior, enquanto as exportações caíram apenas 10,4%.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

5. Partido Comunista da China exige lealdade do setor privado conforme riscos externos aumentam

O Partido Comunista da China está exigindo uma demonstração de maior lealdade do setor privado do país à medida que a segunda maior economia do mundo enfrenta crescentes riscos externos, da hostilidade dos Estados Unidos à pandemia de coronavírus.

Nos últimos anos, o partido tem procurado apertar seu controle sobre as empresas privadas, assumindo participações em empresas não-estatais ou colocando funcionários em grandes empresas, mesmo com o presidente Xi Jinping repetidamente prometendo apoiar o setor, que é fundamental para o crescimento e o emprego.

Citando riscos crescentes e valores e interesses diversificados entre os empresários, o partido divulgou diretrizes na noite de terça-feira aconselhando as empresas privadas sobre como se posicionar politicamente.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Os empresários devem “manter alta consistência” com o partido no que diz respeito aos aspectos políticos de posição, direção e princípios, dizem as diretrizes publicadas pela agência de notícias oficial Xinhua.

Compartilhar

Jornalista | Analista de Marketing
vitoria.fernandes@moneytimes.com.br