Mercados

O que está mexendo com os mercados? Veja as principais notícias desta tarde

17 fev 2021, 12:51 - atualizado em 17 fev 2021, 12:51
Veja os destaques de hoje (Imagem: REUTERS/Kim Kyung-Hoon)

1. Wall Street abre em baixa com ata do Federal Reserve no foco

Os principais índices de Wall Street abriram em baixa nesta quarta-feira com os investidores evitando grandes apostas antes da divulgação da ata da reunião de janeiro do Federal Reserve.

Dow Jones Industrial Average caía 0,12% na abertura, enquanto o S&P 500 tinha queda de 0,36% e o Nasdaq Composite recuava 0,97%

2. Vendas no varejo dos EUA têm forte recuperação em janeiro em meio a estímulo adicional

As vendas no varejo dos Estados Unidos se recuperaram acentuadamente em janeiro, depois que as famílias receberam auxílio adicional do governo devido à pandemia, sugerindo uma retomada da atividade econômica após nova onda de infecções por Covid-19 no final do ano passado.

As vendas no varejo saltaram 5,3% em dado com ajuste sazonal no mês passado, disse o Departamento de Comércio dos EUA nesta quarta-feira. Os dados de dezembro foram revisados para baixo para mostrar que as vendas caíram 1,0%, em vez de 0,7%, conforme divulgado anteriormente.

Economistas consultados pela Reuters previam salto de 1,1% nas vendas no varejo em janeiro.

Excluindo automóveis, gasolina, materiais de construção e serviços alimentícios, as vendas no varejo saltaram 6,0% no mês passado, após queda revisada de 2,4% em dezembro.

O chamado núcleo das vendas no varejo corresponde mais de perto ao componente de gastos do consumidor no Produto Interno Bruto. Anteriormente, estimava-se que o núcleo das vendas havia caído 1,9% em dezembro.

O governo aprovou outro pacote de resgate do coronavírus no valor de quase 900 bilhões de dólares no final de dezembro, que incluía cheques de 600 dólares para a maioria dos norte-americanos de baixa renda e alguns de média renda.

A maior parte do dinheiro foi desembolsada no início de janeiro, o que sustentou gastos não essenciais no mês passado.

O modelo usado pelo governo para eliminar as flutuações sazonais dos dados normalmente antecipa uma queda maior nas vendas no varejo pós-temporada de festas em janeiro. Economistas acreditam que a queda foi menor do que o modelo esperava, levando a um grande aumento nas vendas no varejo com ajuste sazonal.

3. Claro, Oi, Tim, Vivo e Psafe são notificadas por mega vazamento de dados de brasileiros

O Procon-SP notificou as operadoras de telefonia ClaroOi (OIBR3OIBR4), Tim (TIMS3) e Vivo (VIVT3) e a empresa de segurança digital Psafe para darem informações sobre o suposto vazamento de dados de mais de 100 milhões de celulares.

As empresas têm 72 horas para responder a partir desta quarta-feira (17).

As teles deverão confirmar se houve o vazamento de dados pessoais de suas bases e, em caso positivo, explicar os motivos do incidente, detalhar quais as medidas tomadas para contê-lo e informar o que farão para reparar os danos causados pelo incidente e evitar que a falha aconteça novamente.

Já a Psafe, que de acordo com notícia divulgada confirmou o vazamento de quase 103 milhões de contas na dark web com informações sensíveis, deverá explicar como foi informada sobre o vazamento dos dados e o que a motivou a torná-lo público.

A empresa de cibersegurança declarou ainda, de acordo com a notícia, que foi contatada por um hacker que se encontra fora do Brasil e está vendendo os dados vazados.

Procon-SP quer que a Psafe esclareça como se deu o contato com o hacker que noticiou o vazamento; quais informações foram vazadas; e se o vazamento se deu apenas no ambiente conhecido como “dark web”.

“Esses vazamentos são gravíssimos e permitirão que sejam aplicados muitos golpes. O Procon-SP já está investigando e pede que as pessoas tomem máxima cautela, desconfiem de tudo e jamais passem dados pessoais ou entrem em sites que não conheçam”, alerta o diretor executivo do Procon-SP, Fernando Capez.

4. Biden diz que China enfrentará consequências por abusos de direitos humanos

China pagará o preço de seus abusos de direitos humanos, alertou o presidente dos Estados UnidosJoe Biden, nesta quarta-feira, ao responder a indagações sobre o tratamento chinês a minorias muçulmanas em Xinjiang, região do oeste da nação asiática, durante um evento televisionado.

O presidente chinês, Xi Jinping, recebe críticas globais por manter a minoria uigur em campos de trabalho e outros abusos de direitos humanos.

“Bem, haverá repercussões para a China, e ele sabe disso”, disse Biden a respeito de Xi ao ser questionado sobre o tema em um evento aberto a perguntas transmitido pela CNN.

Os EUA reafirmarão seu papel global na defesa dos direitos humanos, disse Biden, acrescentando que trabalhará com a comunidade internacional para fazer a China protegê-los.

“A China está se esforçando muito para se tornar uma líder mundial, e para receber esta alcunha e ser capaz de fazê-lo, eles têm que conquistar a confiança de outros países”, disse Biden em sua primeira viagem oficial desde que tomou posse, em janeiro.

“Enquanto estiverem envolvidos em atividades que são contrárias aos direitos humanos básicos, será difícil para eles fazê-lo”.

Em uma conversa telefônica de duas horas com Xi neste mês, Biden enfatizou a prioridade norte-americana de preservar a região do indo-pacífico livre e aberta — EUA e China são grandes rivais estratégicos na área.

Ele também expressou preocupação com as práticas comerciais “coercitivas e injustas” de Pequim e questões de direitos humanos, como a repressão a Hong Kong, os campos de concentração de Xinjiang e as ações cada vez mais assertivas na Ásia, inclusive em relação a Taiwan, que a China reivindica para si.

5. Índia pede à Opep+ que aumente oferta para conter alta nos preços do petróleo

Índia pediu que a Opep e produtores aliados diminuam cortes de oferta de petróleo, uma vez que a alta dos preços da commodity tem impactado a demanda por combustível no país, terceira maior economia da Ásia, pressionando a inflação, disse nesta quarta-feira o ministro indiano do petróleo, Dharmendra Pradhan.

“Os consumidores indianos que são sensíveis a preços são afetados pelo crescente valor dos derivados de petróleo”, disse o ministro, em posicionamento que vem poucos dias antes de um encontro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e seus aliados para discussão de políticas.

Os preços do petróleo têm sido apoiados nas últimas semanas pelos cortes de oferta do grupo de produtores, conhecido como Opep+, e por esperanças de retomada da demanda com as vacinas contra Covid-19.

Os preços de varejo da gasolina e do diesel na Índia, que têm pesados impostos, tocaram máximas recorde devido ao recente salto nas cotações globais do petróleo.

A Índia, terceira maior consumidora e importadora de petróleo do mundo, atende mais de 84% de sua demanda por meio de importações.

A demanda por gasolina no país, que havia se recuperado para níveis pré-Covid em agosto, caiu nas duas primeiras semanas de fevereiro, enquanto o ritmo de redução na demanda por diesel aumentou para uma máxima de seis meses, segundo dados preliminares de vendas do setor.

Além do impacto sobre a demanda por combustíveis, os maiores preços do petróleo poderiam potencialmente afetar o crescimento econômico em países em desenvolvimento incluindo a Índia, disse o ministro do país.

“Os preços do petróleo em alta nas últimas semanas têm prejudicado a frágil retomada da economia global, devido à significativa contração na demanda, que pode até refletir o impacto da Covid-19 em seus primeiros estágios.”

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