Mercados

O que está movimentando os mercados nesta tarde? Veja os destaques

26 nov 2020, 13:12 - atualizado em 26 nov 2020, 13:12
Veja as principais notícias da tarde (Imagem: Pixabay)

1. Ibovespa cede com realização de lucros em pregão de Dia de Ação de Graças

O tom negativo prevalecia na bolsa paulista nesta quinta-feira, reflexo de movimentos de realização de lucros após três altas seguidas do Ibovespa, em sessão que deve ter liquidez reduzida em razão de feriado nos Estados Unidos.

Às 13h15 (horário de Brasília), o Ibovespa (IBOV) caía 0,31%, a 109.786,5o pontos. O volume financeiro era 4,4 bilhões de reais.

Na véspera, o Ibovespa fechou em alta renovando máximas desde fevereiro, antes do agravamento da crise desencadeada pela pandemia de Covid-19 e da decretação de quarentenas no país.

A ausência do referencial de Wall Street, uma vez que o feriado do Dia de Ação de Graças fechou os pregões em Nova York, abria espaço para ajustes. O Ibovespa acumula alta de 16,6% no mês, em boa parte ajudada pelos estrangeiros.

Em novembro, até o dia 24, o saldo de capital externo no mercado secundário de ações brasileiro está positivo em 29,5 bilhões de reais, de acordo com dados da B3.

2. País poderá ter zero de perda de empregos formais em 2020, diz Guedes

O ministro da EconomiaPaulo Guedes, disse nesta quinta-feira que o país poderá chegar ao final do ano com zero de perda de empregos formais no acumulado de 2020.

Em fala à imprensa, Guedes disse que o número de vagas abertas em outubro –de 394.989— foi o maior para um mês da série histórica do Caged (cadastro de empregos formais), iniciada em 1992.

“Se terminarmos o ano com zero de perda de empregos no mercado formal, terá sido um ano histórico para a economia brasileira”, disse Guedes.

3. Não vemos sinal de expectativa de inflação muito acima da meta em 2021, diz Campos Neto

O presidente do Banco CentralRoberto Campos Neto, disse que as expectativas de inflação para 2021 estão caminhando mais para perto da meta nas últimas duas semanas, mas que a autoridade monetária não tem nenhum sinal de que há “alguma coisa saindo muito acima da meta, nada desse tipo”.

Olhando inflações implícitas mais longas, ele avaliou que elas basicamente não oscilaram nesse tempo.

“Não é só o Banco Central que não acha que a inflação um pouco mais longa não está subindo. O mercado também não acha.

Então isso é importante frisar”, afirmou ele, em entrevista gravada ao canal do YouTube MyNews na véspera, mas veiculada nesta quinta-feira.

A meta de inflação para este ano é de 4%, para o ano que vem de 3,75%, e para 2022 de 3,5%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto para mais ou para menos.

4. Ministro britânico diz que finanças públicas estão em trajetória “insustentável”

O ministro britânico das Finanças, Rishi Sunak, afirmou nesta quinta-feira que o endividamento público recorde não deve cair rápido o suficiente para ser sustentável, o mais perto que ele já chegou de reconhecer que será necessário elevar os impostos quando a pandemia acabar.

“(Há) máximas recordes em tempo de paz em empréstimos e dívida, e as projeções que saíram ontem nos mostram em uma trajetória em que o nível continua bastante elevado, então não é uma posição sustentável”, disse Sunak à BBC.

Sunak recusou-se a se comprometer especificamente com aumentos de impostos, dizendo que qualquer decisão precisará aguardar o comunicado sobre Orçamento anual que deve sair no início do próximo ano.

Anteriormente ele falou que escolhas difíceis precisarão ser feitas sobre as finanças públicas após a pandemia, que matou mais de 55 mil pessoas no Reino Unido e levou ao maior colapso da atividade econômica em mais de 300 anos.

“Assim que passarmos por isso e tivermos mais certeza sobre o cenário econômico, precisaremos olhar como podemos garantir que tenhamos um conjunto forte de finanças públicas”, acrescentou ele nesta quinta-feira.

O Escritório para Responsabilidade Orçamentária projetou na quarta-feira que o déficit orçamentário atingirá o nível mais alto desde a Segunda Guerra Mundial a 19% do Produto Interno Bruto este ano, antes de cair a 7,4% em 2021/22 e então chegar a 4% do PIB – acima dos níveis pré-pandemia.

5. Alemanha eleva planos para dívida de 2021 acima de 180 bi de euros

Alemanha deve quase dobrar seus planos para dívida em 2021 para mais de 180 bilhões de euros à medida que Berlim amplia medidas de ajuda para amortecer o impacto da pandemia de Covid-19 na maior economia da Europa, disseram duas fontes à Reuters nesta quinta-feira.

A chanceler Angela Merkel e os primeiros-ministros de Estados concordaram na quarta-feira em prorrogar e apertar um lockdown parcial que fará com que bares, restaurantes, academias e locais de entretenimento permaneçam fechados até pelo menos 20 de dezembro.

O apoio financeiro para empresas que foram forçadas a fechar a partir 2 de novembro também será prorrogados, então Berlim precisa de mais dinheiro, que planeja tomar emprestado no mercado.

O número da dívida para 2021 ainda está sujeito a negociações entre os parlamentares e será finalizado durante uma maratona de negociações que provavelmente durará até a manhã de sexta-feira, acrescentaram as fontes.

O plano de tomar emprestado mais de 180 bilhões de euros do mercado no próximo ano é 84 bilhões de euros superior aos 96 bilhões de euros inicialmente previstos pelo ministro das Finanças, Olaf Scholz, em setembro.

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