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O que está movimentando os mercados nesta tarde? Veja os destaques

30 nov 2020, 13:08 - atualizado em 30 nov 2020, 13:08
Veja as principais notícias da tarde (Imagem: Pixabay)

1. Ibovespa recua com realização de lucros e NY, mas a caminho de melhor novembro desde 1999

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O Ibovespa recuava no começo da tarde desta segunda-feira, trabalhando abaixo de 110 mil pontos em meio à fraqueza em Wall Street e realização de lucros, mas ainda caminhando para fechar novembro com a melhor performance para o mês desde 1999.

Às 13h, o Ibovespa caía 0,75%, a 109.743,86 pontos, acumulando alta de 16,88% em novembro. O volume financeiro era de 10,9 bilhões de reais.

Na visão do estrategista Dan Kawa, da TAG Investimentos, movimentos de acomodação em ativos de risco são plenamente normais e esperados mesmo em momentos de otimismo do mercado, segundo comentários a clientes.

“Seguimos vivendo uma dicotomia entre um curto-prazo de notícias ainda desafiadoras em relação à pandemia, porém com perspectivas mais esperançosas em torno da vacina”, afirmou.

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Em Wall Street, o S&P 500 caía, com investidores dando uma pausa atentos a indicadores econômicos cruciais norte-americanos nesta semana.

2. Centro vence em maiores cidades em revés para Bolsonaro

As duas maiores cidades do Brasil serão governadas por prefeitos que derrotaram os candidatos apoiados pelo presidente Jair Bolsonaro nas eleições municipais, o que consolida o retorno de políticos mais moderados após a onda conservadora que varreu o país há dois anos.

Além de São Paulo e do Rio de Janeiro, o segundo turno foi realizado em mais 55 municípios brasileiros.

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Na metade do mandato de Bolsonaro, as eleições municipais mostram um panorama do cenário político antes das próximas eleições presidenciais, em 2022.

Os resultados apontaram que, apesar de popular, Bolsonaro (sem partido) não só foi incapaz de ajudar os que endossou, mas, em alguns casos, pode ter contribuído para a derrota desses candidatos.

“Bolsonaro sai mais enfraquecido e vai ter que aprender que não se faz política sem partido”, disse Marco Teixeira, professor de ciências políticas da Fundação Getulio Vargas. “Não negociou, não construiu, apoiou candidatos por preferência pessoal e o resultado foi um desastre para ele.”

3. Fed estende quatro programas emergenciais de liquidez até março de 2021

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Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) disse nesta segunda-feira que está estendendo programas emergenciais de liquidez para notas promissórias e outros importantes mercados financeiros até 31 de março, um passo para ajudar investidores em seu planejamento durante o início do próximo ano, conforme a economia se recupera da pandemia do coronavírus.

Os programas, separados das ferramentas de crédito cujo término em 31 de dezembro foi determinado pelo Tesouro dos Estados Unidos, incluem o instrumento de liquidez de notas promissórias, a ferramenta de crédito para dealers primários, o programa de liquidez de fundos mútuos de mercado monetário e o programa de proteção à folha salarial.

4. Confiança de serviços no Brasil tem 2ª queda consecutiva em novembro, diz FGV

A confiança de serviços no Brasil registrou sua segunda queda consecutiva em novembro devido à piora nas expectativas para os próximos meses, disse nesta segunda-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV), destacando “um caminho longo pela frente” para a recuperação do setor.

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O Índice de Confiança de Serviços (ICS) caiu 2,1 pontos em novembro, a 85,4 pontos.

Esse comportamento “mostra um retrocesso no processo de recuperação do setor, que vinha ocorrendo desde maio”, avaliou em nota Rodolpho Tobler, economista da FGV Ibre.

“As expectativas para os próximos meses voltaram a se tornar mais pessimistas (…). O período de transição dos programas do governo, a preocupação com a pandemia e a cautela dos consumidores sugerem que a recuperação do setor ainda tem um caminho longo pela frente”, completou.

O Índice de Expectativas (IE-S), que mede a percepção sobre o futuro do setor de serviços, recuou 4,4 pontos em novembro, a 91,3 pontos, sua segunda queda consecutiva.

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5. Vendas pendentes de moradias nos EUA recuam em outubro

Os contratos para compra de moradias usadas nos Estados Unidos caíram pelo segundo mês seguido em outubro, já que uma aguda escassez de propriedades elevou os preços, embora o mercado imobiliário permaneça sustentado por taxas de hipotecas em mínimas históricas.

Associação Nacional de Corretores informou nesta segunda-feira que seu índice de vendas pendentes, com base em contratos assinados no mês passado, caiu 1,1%, a 128,9.

Economistas consultados pela Reuters projetavam que os contratos pendentes, que se tornam vendas depois de um mês ou dois, teriam recuperação de 1,0% em outubro.

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Na comparação com o mesmo período do ano anterior, as vendas pendentes saltaram 20,2% em outubro.

A queda mensal nos contratos sugere moderação nas vendas de moradias usadas, após aceleração em outubro para o nível mais alto desde novembro de 2005.

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