O que está movimentando os mercados nesta tarde? Veja os destaques

1. Nasdaq atinge máxima recorde, S&P 500 e Dow abrem em baixa
O Nasdaq (US100) atingiu máxima recorde nesta segunda-feira diante das crescentes esperanças de aprovação de um novo projeto de lei de estímulo nos EUA, enquanto o S&P 500 e o Dow recuavam com as tensões entre Estados Unidos e China por conta de Hong Kong.
O Dow Jones (DJI) abriu com queda de 0,22%, enquanto o S&P 500 (SPX) recuava 0,18% e o Nasdaq Composite subia 0,19%.
2. Avanço de preços no atacado tem alívio e IGP-DI desacelera alta a 2,64% em novembro, diz FGV
O Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) teve alta de 2,64% em novembro depois de subir 3,68% no mês anterior, com o alívio da alta no atacado compensando a maior pressão do varejo, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira.
Com este resultado, o índice acumula alta de 22,16% no ano e de 24,28% em 12 meses.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-DI), que responde por 60% do indicador, subiu no mês 3,31%, depois de alta de 4,86% em outubro.
“A contribuição do IPA para a desaceleração do IGP foi generalizada. Os três grupos componentes da inflação ao produtor apresentaram decréscimos em suas taxas de variação”, explicou André Braz, coordenador dos índices de preços.
Os Bens Finais tiveram alta de 2,61% em novembro, de 2,95% no mês anterior, enquanto os Bens Intermediários desaceleraram a alta a 3,38% de 4,43% e as Matérias-Primas Brutas subiram 3,80% de 6,78%.
Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) –que responde por 30% do IGP-DI– acelerou a alta a 0,94% em novembro, de 0,65% no período anterior.
Os preços de Educação, Leitura e Recreação passaram a subir 3,00% em novembro, de 1,81% em outubro, enquanto Transportes tiveram alta de 0,93%, ante 0,40% antes.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) passou a subir 1,28% em novembro, depois de avançar 1,73% em outubro.
3. Congresso trabalhará por vacinas, mesmo que não seja possível atuar com governo, diz Maia
A Câmara dos Deputados e Senado irão trabalhar em um texto para garantir a compra e distribuição de vacinas contra a Covid-19 para toda a população, mesmo que não seja possível trabalhar com o governo federal, disse nesta segunda-feira o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Em entrevista à Globo News, Maia afirmou que o risco de haver falta de vacinas no país ou o atraso na distribuição é hoje o tema mais perigoso para o governo do presidente Jair Bolsonaro e o presidente “não está vendo”.
Segundo o presidente da Câmara, o Parlamento irá trabalhar em uma legislação para garantir a compra e distribuição pelo governo das vacinas aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), independentemente da origem.
Bolsonaro tem criticado a vacina Coronavac, produzida pela China, e fez com que o Ministério da Saúde cancelasse um acordo para compra nacional de doses do medicamento.
4. Exportação de carne bovina do Brasil tem maior volume do ano em novembro, diz Abrafrigo
As exportações de carne bovina do Brasil cresceram 10% em volume em novembro, com as compras chinesas voltando a aumentar em relação ao mês anterior, apontou nesta quinta-feira a associação de indústrias Abrafrigo.
A exportação em novembro atingiu o recorde no ano com uma movimentação de 197.852 toneladas (in natura e processada) e receita de 844,8 milhões, praticamente estável ante o mesmo mês do ano passado.
Com isso, a Abrafrigo mantém previsão de um crescimento de embaques em 2020 próximo de 10%, e de aproximadamente 15% nas receitas.
A China aumentou suas compras de 109 mil toneladas em outubro para 123 mil toneladas em novembro, disse a Abrafrigo, citando dados do governo.
No acumulado do ano, as exportações atingiram a 1,85 milhão de toneladas, versus 1,7 milhão no mesmo período de 2019.
As receitas, por sua vez, alcançaram 7,7 bilhões de dólares até novembro de 2020, contra 6,8 bilhões de dólares no mesmo período de 2019.
“Com essa movimentação, o mercado chinês importou até agora 57,9% da exportação total brasileira de carne bovina, contra 43,2% em 2019, somando-se as operações realizadas pelo continente e pela cidade estado de Hong Kong”, afirmou.
5. Produção de veículos fica praticamente estável em novembro ante outubro
A indústria de veículos do Brasil em novembro teve crescimento de 0,7% na produção ante outubro, desacelerando o ritmo de expansão que vinha acelerado desde meados do ano, diante da flexibilização das medidas de isolamento social, informou nesta segunda-feira a associação de montadoras, Anfavea.
A produção somou 238,2 mil unidades, uma alta de 4,7% na comparação com novembro do ano passado. No acumulado do ano até o fim de novembro, o volume de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus produzidos no país mostra queda de 35% sobre um ano antes, a 1,8 milhão de unidades.
Já os licenciamentos subiram 4,6% na comparação mensal em novembro e recuaram 7,1% sobre o mesmo mês de 2019, para cerca de 225 mil unidades. No acumulado, a queda é de 28,1%, para 1,81 milhão de unidades.
Em videoconferência com jornalistas, o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes, afirmou que o nível de estoque de veículos novos do setor ao final de novembro, incluindo pátios de montadoras e de concessionários, é o menor desde o início de 2004, a 119,4 mil unidades.