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O que está movimentando os mercados nesta tarde? Veja os destaques

08 dez 2020, 13:07 - atualizado em 08 dez 2020, 13:07
Veja as principais notícias desta tarde (Imagem: Pixabay)

1. Ibovespa retoma sinal positivo guiado por BRF e ações de bancos

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O Ibovespa avançava nesta terça-feira, buscando se manter acima dos 114 mil pontos, apoiado no ganho dos papéis de bancos e com BRF disparando mais de 11% após divulgar projeções para os próximos anos.

Às 12:59 (horário de Brasília), o Ibovespa (IBOV) subia 0,38%, a 114.179,14 pontos. O volume financeiro somava 9 bilhões de reais.

Wall Street abriu em baixa, o que freava um pouco o pregão brasileiro, com o aumento de casos de coronavírus ameaçando dificultar a recuperação econômica norte-americana.

Na visão do analista de investimentos da Warren, Igor Cavaca, discussões envolvendo o teto de gastos no Brasil também seguem no radar, dado o risco de descontrole fiscal e reversão do fluxo positivo de estrangeiros dos últimos dois meses.

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“Isso atingiu o Ibovespa no final da tarde de ontem e está atingindo um pouco no início dessa manhã”, afirmou.

Na véspera, notícias sobre o suposto conteúdo da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Emergencial desencadearem realização de lucros na B3.

Ainda na segunda-feira, o Ministério da Economia afirmou ser contra qualquer proposta que trate da flexibilização do teto de gastos, mesmo que temporária. O relator da PEC negou que o relatório desrespeite o teto.

Análise gráfica da Santander Corretora afirma que, após o ultrapassar os 109.500 pontos, o Ibovespa apresentará nova resistência no nível de 117.000 pontos.

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2. IPCA sobe 0,89% em novembro na maior alta para o mês em 5 anos

Sob a pressão do aumento dos preços de alimentos e da gasolina, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve em novembro a maior alta do ano, de 0,89%, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira.

O dado veio acima da expectativa de analistas e marcou a maior inflação para o mês desde 2015, quando o IPCA foi de 1,01%.

No acumulado em 12 meses, o índice teve alta de 4,31%, acima da meta central da inflação para o ano, que é de 4%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto para mais ou menos.

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Em novembro, os preços dos alimentos e bebidas continuaram pesando no bolso dos consumidores, ao responderem pela maior variação (2,54%) e maior impacto (0,53 ponto percentual) no IPCA.

A segunda maior contribuição (0,26 p.p.) veio do grupo dos transportes (1,33%), sob o impulso do aumento dos preços da gasolina (1,64%).

“Por trás da alta dos alimentos temos um câmbio alto que estimula exportações, auxílio emergencial aumentando o poder de compra e tem ainda uma pressão de commodities mais cotadas no mercado internacional”, disse Pedro Kislanov, gerente da pesquisa, a jornalistas.

3. Negociações sobre pacote de alívio nos EUA desaceleraram

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Negociadores republicanos e democratas tentam chegar a um acordo sobre um gigantesco projeto de lei de gastos do governo dos EUA e alívio para a Covid-19, mas o Congresso deve adiar o prazo da sexta-feira à noite para a aprovação de um pacote.

As negociações sobre um plano de alívio à pandemia, de US$ 908 bilhões, desaceleraram, e negociadores ainda trabalham para resolver detalhes importantes sobre a ajuda estadual e local, bem como a proteção contra processos para empresas.

Os congressistas ainda conversam sobre um projeto de lei geral, de US$ 1,4 trilhão, para financiar o governo até 2021, ao qual o pacote da Covid-19 seria anexado.

O financiamento atual deve expirar em 11 de dezembro, e a Câmara dos Deputados planeja votar na quarta-feira uma resolução contínua de uma semana para evitar uma paralisação, disse o líder da maioria, Steny Hoyer, em um tuíte. O líder da maioria no Senado, Mitch McConnell, disse que a casa aprovaria a extensão do financiamento quando receber o sinal verde da Câmara.

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McConnell não abordou diretamente a proposta de compromisso bipartidário em comentários no plenário do Senado. Ele disse que ambas as partes precisam agir urgentemente sobre medidas que tenham amplo apoio, como ajuda para empresas, extensão do seguro-desemprego e fundos para vacinas. Todas as outras divergências “não serão resolvidas da noite para o dia”, disse.

4. Setor financeiro britânico terá impacto mesmo com acordo, diz UE

Qualquer acordo do Brexit não será de grande ajuda para a City of London, alertou a principal autoridade da União Europeia para serviços financeiros, dizendo que o setor deve esperar “mudanças significativas” no próximo ano.

Mairead McGuinness, comissária da UE para serviços financeiros, disse na segunda-feira que o Reino Unido “nunca terá os mesmos direitos e benefícios” que tinha como membro do bloco.

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“O fim do período de transição levará a mudanças significativas, e isso acontecerá se houver acordo ou mesmo se não houver acordo nas próximas horas”, disse McGuinness durante conferência virtual realizada pela AFG, a associação francesa de gestoras de ativos.

Com as negociações do Brexit na reta final, a indústria financeira se prepara para uma ruptura histórica nos mercados europeus. Os maiores bancos de Wall Street, incluindo JPMorgan Chase e Goldman Sachs, que há muito tempo utilizam Londres como base na Europa, estão em processo de transferir centenas de bilhões de euros em ativos e centenas de funcionários para a UE.

Empresas financeiras em Londres perderão seu “passaporte” para fazer negócios facilmente em toda a UE a partir de 2021, quando o período de transição terminar. Essas empresas dependerão de um processo da UE conhecido como equivalência, no qual Bruxelas decide quando as regras de outro país são rigorosas o suficiente para permitir negócios no bloco.

5. Índice Nacional da Construção Civil sobe 1,82%, diz pesquisa do IBGE

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O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) subiu 1,82% em novembro, a maior alta do ano e a maior variação desde julho de 2013. O resultado é 0,11 ponto percentual superior ao de outubro (1,71%).

No ano, o acumulado ficou em 8,06%, enquanto nos últimos 12 meses é de 8,30% contra 6,48% nos 12 meses imediatamente anteriores. Em novembro de 2019, o índice ficou em 0,11%.

Os dados foram divulgados hoje (8), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o levantamento, o resultado do mês tem relação com o custo dos materiais de construção, que teve alta de 3,15%, aumento menor, mas bem próximo do observado em outubro (3,17%). Na comparação com novembro do ano anterior (0,17%), houve aumento de 2,98 pontos percentuais.

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“O segmento de aço foi o que apresentou, em todas as regiões, uma maior alta. Dos três produtos com maior variação, dois são do segmento do aço.

Também houve aumento considerável dentro do segmento de agregados (areia e pedra) e cerâmicas (tijolos e telhas cerâmicas), mas o aço teve uma subida de abrangência nacional, principalmente o vergalhão”, disse, em nota, o gerente da pesquisa, Augusto Oliveira.

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