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O que está movimentando os mercados nesta tarde? Veja os destaques

10 dez 2020, 12:54 - atualizado em 10 dez 2020, 12:54
Ibovespa Mercados Ações
Veja as principais notícias do dia (Imagem: Reuters/Paulo Whitaker)

1. Ibovespa sobe com apetite a risco e Selic baixa; CSN e Rede D’Or se destacam

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A bolsa paulista mostrava viés positivo nos primeiros negócios nesta quinta-feira, em meio ao cenário favorável a ativos de risco no exterior, enquanto, no Brasil, o Banco Central sinalizou que o compromisso de não subir os juros pode cair em breve.

Às 12:55 (horário de Brasília), o Ibovespa (IBOV) subia 1,14%, a 114.287,25 pontos.

Comitê de Política Monetária (Copom) manteve na quarta-feira a Selic na mínima histórica de 2% ao ano e destacou que, em função do quadro inflacionário, as condições para seu compromisso de não elevar os juros básicos podem em breve não estar mais satisfeitas.

Apesar disso, o BC destacou que uma alta da Selic não seria um processo mecânico.

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No exterior, os futuros do S&P 500 (SPX) e do Dow Jones (DJI) avançavam nesta quinta-feira apoiados nas esperanças de uma rápida distribuição da vacina contra a Covid-19. Os preços do petróleo também subiam, assim como fecharam em alta os futuros do minério de ferro na China.

Ainda o Banco Central Europeu afrouxou a política monetária mais uma vez para ajudar a economia da Zona do Euro a lidar com a segunda onda da pandemia de coronavírus, que deve levar o bloco a uma nova recessão neste trimestre.

2. Pedidos semanais de auxílio-desemprego nos EUA voltam a disparar

O número de norte-americanos que entraram com pedidos de auxílio-desemprego pela primeira vez aumentou mais do que o esperado na semana passada, já que novas infecções por Covid-19 causaram mais restrições às empresas, em mais evidências de que a pandemia e a falta de estímulo fiscal adicional estão prejudicando a economia.

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Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego totalizaram 853 mil em dado ajustado sazonalmente na semana encerrada em 5 de dezembro, em comparação com 716 mil na semana anterior, disse o Departamento do Trabalho dos EUA nesta quinta-feira.

Economistas consultados pela Reuters previam 725 mil solicitações na última semana.

Os Estados Unidos estão enfrentando uma nova onda de infecções por coronavírus, com o número de casos confirmados ultrapassando a marca de 15 milhões na terça-feira.

Novas medidas rígidas de permanência em casa entraram em vigor na Califórnia nesta semana, afetando cerca de três quartos das quase 40 milhões de pessoas no Estado mais populoso do país.

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3. Safra brasileira deve saltar 4,4% em 2020, e expandir 1,9% em 2021, indica IBGE

A safra de grãos, cereais, leguminosas e oleaginosas do Brasil deve fechar 2020 em 252 milhões de toneladas, ou seja, 4,4% superior à registrada em 2019. Para 2021, a previsão é que a produção de grãos no país chegue a 256,8 milhões de toneladas, 1,9% a mais do que o projetado para este ano.

As estimativas são do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de novembro, produzido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A estimativa para 2020, feita em novembro, não variou em relação à previsão da pesquisa de outubro.

Já o prognóstico para 2021, feito em novembro, foi 1,4% superior ao realizado em outubro pelo IBGE.

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Entre as principais lavouras do país, neste ano são esperadas altas de 7,1% para a soja, de 7,8% para o arroz, de 0,4% para o milho e de 2,9% para o algodão herbáceo. A de feijão deve fechar o ano com queda de 5% devido principalmente às perdas em sua segunda safra.

Para 2021, entre as cinco principais lavouras, deve ocorrer aumento apenas na soja (5,1%). São esperadas quedas nas produções de arroz (-1,8%), milho (-0,9%), algodão herbáceo (-13,6%) e feijão (-3,6%).

4. Ministério da Saúde confirma 1º caso de reinfecção por Covid-19 no país

O Ministério da Saúde confirmou nesta quinta-feira o primeiro caso oficial de reinfecção por Covid-19 no país, atestado pela Fundação Osvaldo Cruz, revelando duas infecções com linhagens distintas de coronavírus.

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Em nota, o ministério informa que o caso é de uma profissional de saúde de Natal (RN), de 37 anos, que foi infectada primeiro em junho, foi curada e teve resultado positivo novamente em outubro, 116 dias depois da primeira infecção.

Nos dois casos, a paciente teve sintomas de gripe, como dores de cabeça, coriza e falta de olfato e paladar.

“As análises realizadas permitem confirmar a reinfecção pelo vírus SARS-CoV-2, após sequenciamento do genoma completo viral que identificou duas linhagens distintas”, diz o texto.

O ministério informa ainda que entre a primeira infecção, em junho, e a segunda, em outubro, um outro exame PCR foi feito em 8 de setembro, e não detectou o vírus.

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5. Inflação é melhor que desabastecimento, rebate Bolsonaro a apoiadores

Constantemente cobrado por seus apoiadores nas redes sociais pelo aumento no preço dos alimentos, o presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira que é melhor para o país um pouco de inflação que o desabastecimento.

“Tivemos um aumento anormal de alguns produtos. Sojaarroz. Agora, é melhor, ou menos ruim, ter uma inflação do que ter desabastecimento”, disse Bolsonaro durante evento em Porto Alegre.

No mês de novembro, a inflação medida pelo IPCA chegou a 0,89%, a maior em cinco anos. No ano, a inflação acumula alta de 3,13% e, em 12 meses, de 4,31% – acima do centro da meta definida pelo governo para 2020, que é de 4%.

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Para os alimentos, no entanto, a inflação é bem maior. Apenas em novembro, a alta foi de 2,54%. No acumulado de janeiro a novembro, alcançou 12,14%, a maior desde 2002.

As cobranças a Bolsonaro nas redes sociais, especialmente no Facebook, pela alta dos alimentos tem sido constante. Em uma das mais recentes, na quarta-feira, Bolsonaro anunciou a decisão do governo de zerar o imposto de importação de revólveres e pistolas, e recebeu diversos comentários e críticas sobre a inflação dos alimentos.

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