O que está movimentando os mercados nesta tarde? Veja os destaques

1. De volta ao topo: Ibovespa aponta para os 119 mil pontos no curto prazo
Desde o veredito claro das eleições norte-americanas, que levou à Casa Branca a chapa Biden-Harris, seguido pelo otimismo em torno das vacinas contra a Covid-19, cuja vacinação já começou no Reino Unido, o principal índice da Bolsa brasileira tenta reverter o tombo da pandemia ainda em 2020.
Com forte tendência de alta amparada pelo fluxo do investidor estrangeiro, o Ibovespa (IBOV) ganhará ainda mais força na compra se conseguir vencer a resistência aos 115 mil pontos, considera a Ágora Investimentos.
“Olhando para o topo, os próximos objetivos de curto prazo projetam em 117.500 pontos e 119.400 pontos — topo histórico formado em fevereiro de 2019”, calcula a casa de análises.
Já do lado das correções, o primeiro apoio ficou marcado aos 111.400 pontos e na eventual perda deste, o Ibovespa poderia recuar até 108.500 pontos e mais abaixo, a linha dos 105.500 pontos — teto do antigo triângulo –, adverte a Ágora.
2. Agências dos EUA são alvo de ataque por supostos hackers russos
Agências do governo dos EUA foram atingidas por uma “campanha global de intrusão” na forma de ataques cibernéticos que se aproveitaram de uma falha na atualização de uma empresa de software, revelou a consultoria de segurança cibernética FireEye. Segundo o jornal Washington Post, a violação foi cometida por hackers do governo da Rússia.
O ataque se deu em sistemas dos departamentos do Tesouro e Comércio dos EUA e de outras agências governamentais em uma violação iniciada há meses, informou o jornal. Segundo a Reuters, as violações incluíram acesso a e-mails do Tesouro e de uma divisão do Departamento de Comércio.
O ataque se deu em sistemas dos departamentos do Tesouro e Comércio dos EUA e de outras agências governamentais em uma violação iniciada há meses, informou o jornal. Segundo a Reuters, as violações incluíram acesso a e-mails do Tesouro e de uma divisão do Departamento de Comércio.
“Identificamos uma campanha global que introduz um comprometimento nas redes de organizações públicas e privadas através da cadeia de fornecimento de software”, afirmou a FireEye em um blog na noite de domingo, sem identificar o responsável pela violação.
“Este comprometimento é feito por meio de atualizações em um software de gestão de infraestrutura de TI amplamente utilizado — o produto de monitoramento de redes Orion, da SolarWinds.”
3. IBC-Br inicia 4º tri com alta de 0,86% em outubro
A atividade econômica brasileira apresentou crescimento em outubro, mas o ritmo de recuperação dos efeitos da pandemia de coronavírus perdeu força no início do quarto trimestre, de acordo com dados do Banco Central.
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), registrou alta de 0,86% em outubro na comparação com o mês anterior, segundo dado dessazonalizado divulgado nesta segunda-feira.
O resultado foi o sexto em território positivo e ficou em linha com a expectativa em pesquisa da Reuters de avanço de 0,9% no mês.
Entretanto, o ritmo de expansão da atividade desacelerou depois de uma alta de 1,7% em setembro sobre agosto, em dado revisado pelo BC após divulgação anterior de avanço de 1,29%
“O resultado reforça a expectativa de outra forte expansão do PIB neste quarto trimestre, ainda que em ritmo menor do que o verificado entre julho e setembro”, avaliou o Bradesco em nota.
Na comparação com outubro de 2019, o IBC-Br registrou queda de 2,61% e, no acumulado em 12 meses, teve recuo de 3,93%, segundo números observados.
4. Maioria isenta Bolsonaro por mortes na pandemia, aprovação segue em maior nível, diz Datafolha
A maioria da população isenta o presidente Jair Bolsonaro de responsabilidade nas mais de 180 mil mortes causadas pela Covid-19 no Brasil e a aprovação do presidente se mantém em seu nível mais elevado, mostrou uma pesquisa Datafolha publicada pelo jornal Folha de S.Paulo.
De acordo com o levantamento, o percentual dos que avaliam Bolsonaro como ótimo ou bom se manteve nos mesmos 37% registrados no final de agosto, enquanto os que o consideram ruim ou péssimo são 32%, ante 34%, e os que veem como regular somam 29%, ante 27%.
O levantamento mostrou ainda que 52% dos entrevistados acham que Bolsonaro não tem culpa nenhuma pelas mortes causadas pela pandemia no Brasil, ao passo que 38% entendem que ele é um dos culpados, mas não o principal, e 8% o apontam como principal culpado
A maioria da população isenta o presidente Jair Bolsonaro de responsabilidade nas mais de 180 mil mortes causadas pela Covid-19 no Brasil e a aprovação do presidente se mantém em seu nível mais elevado, mostrou uma pesquisa Datafolha publicada pelo jornal Folha de S.Paulo.
De acordo com o levantamento, o percentual dos que avaliam Bolsonaro como ótimo ou bom se manteve nos mesmos 37% registrados no final de agosto, enquanto os que o consideram ruim ou péssimo são 32%, ante 34%, e os que veem como regular somam 29%, ante 27%.
O levantamento mostrou ainda que 52% dos entrevistados acham que Bolsonaro não tem culpa nenhuma pelas mortes causadas pela pandemia no Brasil, ao passo que 38% entendem que ele é um dos culpados, mas não o principal, e 8% o apontam como principal culpado
O Datafolha ouviu 2.016 pessoas via telefone celular entre os dias 8 e 10 de dezembro. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais.
5. Aumento da inflação no Brasil não é fruto de incerteza fiscal
A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia descartou nesta segunda-feira que a deterioração da inflação no país seja fruto da incerteza em relação à solvência fiscal, em meio a sucessivos ajustes para cima que têm sido feitos para o IPCA.
Em nota sobre a importância do equilíbrio das contas públicas para a trajetória de inflação, a secretaria reconheceu que um processo desinflacionário ocorreu no início da pandemia de coronavírus, ao passo que nos últimos meses deste ano tem havido elevação dos preços ao consumidor.
Mas a SPE afastou a possibilidade de o desarranjo fiscal por conta dos volumosos gastos com o surto de Covid-19 estar afetando expectativas de inflação para 2021.
“Os resultados dos modelos teóricos mostram que a elevação do risco de insolvência da dívida pública afeta as expectativas futuras de inflação, podendo, em até alguns casos, impactar os preços correntes”, disse.
“No entanto, não há respaldo teórico em relacionar a piora da situação fiscal com deterioração dos preços correntes, mantendo as expectativas longas de inflação ancoradas”, completou a SPE, argumentando que, a despeito das revisões para cima para o IPCA este ano, as projeções para 2021 “têm se reduzido”.