Mercados

O que está movimentando os mercados nesta tarde? Veja os destaques

22 dez 2020, 13:25 - atualizado em 22 dez 2020, 13:25
Veja as principais notícias desta tarde (Imagem: Pixabay)

1. Bancos puxam alta do Ibovespa em sessão de volume reduzido

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Apesar da mutação do coronavírus seguir no radar, o índice de referência da bolsa paulista mostrava recuperação nesta terça-feira, acompanhando mercados do exterior, em sessão também marcada por um volume de negócios reduzido e pela alta de papéis do setor bancário.

Na véspera, temores causados pela nova variante do coronavírus encontrada no Reino Unido colocaram investidores em estado de alerta e pressionaram o índice, que recuou 1,88%.

Já nesta terça-feira, o Ibovespa subia 0,67%, a 116.593,15 pontos por volta das 13h24. O volume financeiro era de 4,2 bilhões de reais.

Organização Mundial da Saúde reiterou nesta terça-feira que ainda não há informação suficiente para determinar se a nova variante afetará a eficácia das vacinas, afirmando que pesquisas estão em andamento. A Pfizer e a BioNtech já afirmaram que estão realizando testes de sua vacina contra a nova linhagem do vírus.

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Para analistas do Banco Safra, incertezas relacionadas à variante do coronavírus trazem uma maior aversão ao risco para investidores.

2. Brasil terá 150 milhões de doses de vacinas contra Covid-19 no 1º semestre, diz Ministério da Saúde

O Brasil deve receber 150 milhões de doses de vacinas contra Covid-19 no primeiro semestre de 2021, somando os imunizantes Pfizer/BioNTech, Sinovac/Butantan e AstraZeneca/Fiocruz, afirmou nesta terça-feira o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros.

Na semana passada, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, anunciou que as primeiras entregas devem ocorrer em janeiro, com um quantitativo de 24,5 milhões de doses juntas dos três laboratórios no mês.

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Ministério da Saúde apresentou na semana passada o plano nacional de imunização incluindo as três diferentes vacinas, apesar de, até o momento, ainda não ter concluído acordos com a Pfizer e com o Instituto Butantan, que é responsável pela produção local da vacina da Sinovac.

O governo tem, até o momento, um acordo firmado com o laboratório AstraZeneca para aquisição de doses e transferência de tecnologia para produção local na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e também se inscrevou no pacto internacional de acesso a vacinas Covax.

Nenhuma vacina recebeu autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) até o momento para ser aplicada no país.

3. Crescimento do PIB dos EUA no 3° tri é revisado ligeiramente para cima

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A economia dos Estados Unidos cresceu a um ritmo recorde no terceiro trimestre, impulsionada por mais de 3 trilhões de dólares em alívio pela pandemia, confirmou o governo nesta terça-feira, mas parece ter perdido ímpeto à medida que o ano chega ao fim em meio ao crescimento de casos de Covid-19 e à redução dos estímulos fiscais.

Produto Interno Bruto se recuperou a uma taxa anualizada de 33,4% no trimestre passado, disse o Departamento de Comércio dos EUA em sua terceira estimativa do PIB.

O dado foi revisado em relação ao ritmo de 33,1% informado no mês passado. A taxa se seguiu a uma contração de 31,4% no trimestre de abril a junho, a mais profunda queda desde que o governo começou a manter registros em 1947.

A economia continua 3,5% abaixo do nível do final de 2019.

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Economistas consultados pela Reuters esperavam que o PIB do terceiro trimestre não seria revisado, ficando em uma taxa de 33,1%.

4. IPCA-15 indica inflação pouco acima da meta em 2020; nível é mais alto em 4 anos

Os alimentos mantiveram a prévia da inflação brasileira sob forte pressão em dezembro, indicando que a alta dos preços encerrará o ano pouco acima do centro da meta do governo e com a taxa acumulada mais elevada em quatro anos.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) acelerou a alta a 1,06% em dezembro, de 0,81% em novembro, no resultado mensal mais alto desde junho de 2018 (1,11%), informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira.

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Com isso, o índice acumulou nos 12 meses até dezembro avanço de 4,23%, de 4,22% em novembro. O resultado fica pouco acima do centro da meta para este ano, que é de 4% com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos, medida pelo IPCA.

Além disso, a taxa acumulada no ano é a mais alta desde 2016, quando foi de 6,58%, e ficou bem acima do aumento de 3,91% do IPCA-15 verificado em 2019.

Os resultados ainda ficaram abaixo das expectativas em pesquisa da Reuters, de avanços de 1,18% no mês e de 4,35% em 12 meses.

O ano de 2020 começou com o cenário de preços fracos, intensificado pelas paralisações e isolamento para contenção do novo coronavírus.

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Entretanto, em meados do ano os preços passaram a apresentar repique, com os alimentos entrando em destaque no final do ano em meio às exportações, fortalecimento do dólar, auxílio emergencial e também a flexibilização das medidas de isolamento.

Em dezembro, o IPCA-15 mostra que a maior variação e maior impacto ficaram, novamente, com o grupo Alimentação e bebidas, com alta no mês de 2%, embora tenha desacelerado de 2,16% em novembro.

5. Confiança do consumidor dos EUA recua em dezembro, mostra pesquisa

A confiança do consumidor dos Estados Unidos caiu inesperadamente em dezembro, provavelmente devido a uma deterioração no mercado de trabalho em meio a renovadas restrições empresariais para conter a pandemia.

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O Conference Board informou nesta terça-feira que seu índice de confiança do consumidor caiu a 88,6 neste mês, de 92,9 em novembro.

Economistas consultados pela Reuters projetavam alta do índice a 97,0 em dezembro. O índice estava em 132,6 em fevereiro.

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