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O que está movimentando os mercados nesta tarde? Veja os destaques

23 dez 2020, 13:13 - atualizado em 23 dez 2020, 13:13
Veja as principais notícias desta tarde (Imagem: Pixabay)

1. Ibovespa recupera nível de 117 mil pontos em sessão com baixa liquidez

Ibovespa tinha desempenho positivo na última sessão da semana encurtada pelo Natal, em mais um dia com volume de negociações bastante reduzido, enquanto investidores permanecem atentos a questões relacionadas à pandemia de Covid-19.

Às 13h15, o Ibovespa subia 1,14%, a 117.960,20 pontos. O volume financeiro era de 4,95 bilhões de reais. Na terça-feira, o índice avançou 0,7%, já mostrando giro financeiro bem abaixo da média de dezembro.

Analistas do Banco Safra afirmaram em nota que em “momentos de volumes mais baixos o mercado pode reagir com mais força tanto a notícias negativas quanto a notícias positivas, podendo gerar um pouco mais de volatilidade”.

Enquanto a cautela com nova mutação do coronavírus encontrada no Reino Unido parece ficar de lado, agentes financeiros continuam acompanhando o avanço na aprovação de vacinas.

Ainda nesta quarta-feira, o Instituto Butantã apresentará informações sobre a conclusão do estudo clínico da CoronaVac e sua eficácia, com expectativa de anúncio de que a vacina é eficaz contra o coronavírus.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou mais cedo que, para 2021, a esperança de sua equipe estará voltada para a vacinação em massa, já que isso garantirá retorno seguro ao trabalho e a retomada do crescimento econômico.

Guedes falou em entrevista coletiva após divulgação do Caged, que mostrou que o país abriu 414.556 vagas formais de emprego em novembro, recorde para todos os meses da série histórica iniciada em 1992.

Este foi o quinto mês seguido em que o Caged ficou no azul, informou o Ministério da Economia, defendendo que o desempenho confirma a retomada do crescimento econômico após a fase mais crítica da epidemia, no segundo trimestre do ano.

Enquanto isso, nos Estados Unidos dados de pedidos de auxílio-desemprego melhoravam o humor do mercado. Foram 803 mil na semana encerrada em 19 de dezembro, contra 892 mil na semana anterior, informou o Departamento do Trabalho nesta quarta-feira. Economistas consultados pela Reuters projetavam 885 mil pedidos na semana passada.

2. Pedidos de auxílio-desemprego nos EUA caem e gastos do consumidor recuam em novembro

O número de norte-americanos que entraram com pedidos iniciais de auxílio-desemprego caiu inesperadamente na semana passada, embora tenha permanecido elevado, conforme mais empresas enfrentam restrições e número reduzido de consumidores em meio a uma explosão nos casos de Covid-19.

Um relatório separado mostrou que os gastos dos consumidores caíram no mês passado pela primeira vez desde abril.

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego totalizaram 803 mil, em dado ajustado sazonalmente, na semana encerrada em 19 de dezembro, contra 892 mil na semana anterior, informou o Departamento do Trabalho nesta quarta-feira. Economistas consultados pela Reuters projetavam 885 mil pedidos na semana passada.

Embora os pedidos tenham caído de um recorde de 6,867 milhões em março, eles permanecem acima do pico de 665 mil visto durante a Grande Recessão de 2007/09.

Já segundo o Departamento do Comércio, os gastos do consumidor, que respondem por mais de dois terços da atividade econômica dos EUA, recuaram 0,4% em novembro, depois de alta de 0,3% em outubro. Foi a primeira queda desde que a recuperação começou em maio.

3. Brasil abre recorde de 414.556 empregos formais em novembro e saldo do ano passa ao azul

Brasil abriu 414.556 vagas formais de trabalho em novembro, no quinto mês seguido de resultado positivo, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado nesta quarta-feira pelo Ministério da Economia.

Segundo a pasta, o dado é o melhor resultado para todos os meses desde o início da série histórica, superando o recorde anterior, de outubro.

No acumulado do ano, houve criação líquida de 227.025 vagas.

4. Vendas de novas moradias nos EUA têm forte queda em novembro

As vendas de novas moradias para uma única família nos Estados Unidos caíram mais do que o esperado em novembro, mas o mercado imobiliário permanece sustentado por taxas hipotecárias historicamente baixas.

As vendas de novas moradias despencaram 11,0% no mês passado, para uma taxa anual ajustada sazonalmente de 841 mil unidades, disse o Departamento do Comércio nesta quarta-feira.

Economistas consultados pela Reuters projetavam queda de 0,3% nas vendas de novas moradias em novembro. O segmento responde por cerca de 11,2% das vendas do mercado imobiliário, para uma taxa de 995 mil unidades.

Na comparação anual, as vendas saltaram 20,8%.

O ritmo de vendas de outubro foi revisado para baixo, a 945 mil unidades, de 999 mil informadas antes.

5. UE faz preparativos para adotar acordo comercial com Reino Unido a partir de 1º de janeiro

Os países da União Europeia (UE) deram início aos preparativos de procedimentos para adotar um novo acordo comercial com o Reino Unido a partir de 1º de janeiro, disseram à Reuters três fontes diplomáticas no bloco nesta quarta-feira.

Durante reunião com a Comissão Europeia –braço executivo da UE e que negocia com o Reino Unido em nome de todos os 27 países-membros do bloco–, diplomatas nacionais em Bruxelas ouviram que devem se preparar para uma reunião na quinta-feira, se um acordo acontecer.

“Parece que o acordo está lá. É uma questão de anunciar hoje ou amanhã”, disse um diplomata da UE, afirmando que o Conselho Europeu, que representa os países-membros em Bruxelas, iniciaram os preparativos para permitir o chamado “pedido provisório”, uma implementação acelerada do acordo.

Embora ambos os lados digam que um acordo está se aproximando, o Reino Unido tem sido mais pessimista sobre as chances do que o lado da UE.

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