Mercados

O que está movimentando os mercados nesta tarde? Veja os destaques

09 nov 2020, 12:56 - atualizado em 09 nov 2020, 12:56
Veja os destaques desta tarde (Imagem: Pixabay)

1. Euforia com vacina e eleição de Biden fazem Ibovespa flertar com 105 mil pontos 

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Ibovespa chegou a disparar mais de 4% nesta segunda-feira, superando momentaneamente os 105 mil pontos, em meio a noticiário favorável sobre vacina contra o Covid-19 e um desfecho da eleição presidencial norte-americana, com vitória do democrata Joe Biden.

Por volta das 13h, o Ibovespa subia 2,49%, a 103.439,41 pontos. No melhor momento, atingiu 105.146,56 pontos, máxima intradia desde o final de julho. O giro financeiro na bolsa somava 13,7 bilhões de reais

Na visão do gestor Werner Roger, sócio na Trígono Capital, os mercados já refletiam um humor positivo com a vitória de Biden por uma diferença que dá pouca margem a contestação, mas o anúncio da vacina “foi o grande gatilho dessa reação toda”.

Mais cedo, pesquisa Focus do Banco Central apurou aumento nas expectativas de inflação para 3,2% em 2020 e para 3,17% em 2021. Em paralelo, o Top-5, grupo dos que mais acertam as previsões, passou a ver Selic a 2,25% em 2021.

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2. Especialistas veem luz no fim do túnel com eficácia de vacina da Pfizer

Pfizer informou nesta segunda-feira que sua vacina experimental contra a Covid-19 se mostrou ser 90% eficaz na prevenção da doença com base em dados iniciais de um estudo amplo, numa grande vitória na luta contra uma pandemia que matou mais de 1 milhão de pessoas, abalou a economia global e impactou o cotidiano das pessoas.

A Pfizer e sua parceira alemã BioNTech são as primeiras farmacêuticas a anunciarem dados bem-sucedidos de um ensaio clínico em larga escala com uma potencial vacina contra o coronavírus.

Lawrence young, professor de oncologia molecular da universidade de Warwich, Reino Unido. “É difícil interpretar a análise intermediária, mas parece muito encorajadora.”

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“Nesta… análise preliminar, há uma redução significativa na Covid-19, e eu interpreto isso como significando que… os indivíduos não estão desenvolvendo a doença, mas não nos diz nada sobre se as pessoas estão sendo infectadas ou não.”

Nikesh Patel, chefe de estratégia de investimento da kempen Management, londres

“Esta é a primeira notícia que permite que os governos comecem a planejar com antecedência para quando as economias possam começar a se reabrir adequadamente após os lockdowns. Isso lhes dá mais visibilidade e solidez sobre a política fiscal que podem tomar.

3. Ações e Fed devem ser apoio para Biden no início do mandato

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Primeiro, a boa notícia para Joe Biden no mercado acionário: se a história servir de guia, mercados em alta tendem a manter a tendência após uma eleição presidencial, pelo menos por um período.

Os dados são positivos para presidentes eleitos no que diz respeito ao momentum. Desde 2000, sempre que o S&P 500 mostrava alta nos dias anteriores às eleições, novembro e dezembro também fechavam com ganhos.

Os primeiros anos de mandatos presidenciais também têm sido bons. Desde 1986, de acordo com dados do Leuthold Group, os ganhos médios foram de 18,6%.

Igualmente tranquilizador, caso a expectativa seja de um rali com Biden, é a presença constante do Federal Reserve, que tem sido fundamental para evitar o colapso das ações e reafirmou recentemente que não tem planos de fechar a torneira da liquidez, que esteve aberta durante o ano todo.

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A possibilidade de um pacote de estímulo federal para a economia também existe, embora democratas e republicanos tenham reiterado posições opostas na sexta-feira.

Agora, a má notícia. Jogando contra Biden nos mercados acionários está um portfólio de problemas que se arrasta há 10 meses: o coronavírus e suas dificuldades inerentes, valuations corporativos muito altos. Adicione a isso a pressão para desmantelar pelo menos algumas das políticas de Donald Trump que ajudaram a manter os mercados em alta.

“Vai ficar cada vez mais difícil para Biden. Ele tem fundamentos ruins e ações caras. Essa é uma receita para um desastre de curto prazo”, disse Mike Bailey, diretor de pesquisas da FBB Capital Partners.

4. Gol e Azul disparam mais de 10% com notícia sobre vacina

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Ações de setores fortemente afetados pela pandemia de coronavírus, como as de companhias aéreas, disparavam na bolsa paulista nesta segunda-feira, em meio a noticiário favorável sobre o desenvolvimento de vacina contra o Covid-19.

Mais cedo, a Pfizer anunciou que a vacina experimental que está desenvolvendo com a BioNTech mostrou ser 90% eficaz na prevenção da doença segundo dados iniciais de um estudo amplo.

As empresas disseram que até o momento não encontraram nenhuma preocupação de segurança sobre a vacina e que esperam pedir autorização para uso emergencial nos EUA neste mês.

Por volta das 13h (horário de Brasília), Gol (GOLL4) disparava quase 15,1% e Azul (AZUL4) saltava mais de 12,3%, enquanto o Ibovespa (IBOV) tinha elevação de 2,4%. CVC Brasil (CVCB3) valorizava-se 9% e Embraer (EMBR3) subia mais de 8,5%.

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Apesar das fortes altas, esses papéis ainda acumulam em 2020 declínio de cerca de 44%, 48%, 64% e 63%, respectivamente, enquanto o Ibovespa perde 9,65%.

5. Laços do Brasil com Estados Unidos transcendem processo eleitoral, diz Mourão

As relações entre Brasil Estados Unidos são densas e transcendem processos eleitorais, disse nesta segunda-feira o vice-presidente Hamilton Mourão, ao voltar a afirmar que o presidente Jair Bolsonaro cumprimentará na hora certa o vencedor da eleição presidencial norte-americana.

Bolsonaro é um dos poucos líderes entre os principais países do mundo a não parabenizarem o democrata Joe Biden por sua vitória sobre o atual presidente, o republicano Donald Trump, de quem Bolsonaro é declaradamente um admirador.

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Mourão voltou a dizer, em um evento virtual promovido por um banco, que há um processo de judicialização da eleição nos EUA. Trump não reconhece a derrota, alega sem fundamento que houve fraude na eleição e promete uma batalha jurídica contra o resultado do pleito.

O vice-presidente disse que as relações entre Brasil e EUA são de Estado para Estado e afirmou não ter dúvidas de que os laços econômicos entre os dois países vão perdurar e avançar.

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Jornalista | Analista de Marketing
vitoria.fernandes@moneytimes.com.br
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