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O que está movimentando os mercados nesta tarde? Veja os destaques

22 out 2020, 13:03 - atualizado em 22 out 2020, 13:03
Mercados Investimentos
Veja as principais notícias desta tarde (Imagem: Reuters/Jason Lee)

1. Ibovespa sobe com bancos, mas indefinição nos EUA reduz fôlego

Ibovespa buscava se sustentar no azul nesta quinta-feira, voltando a orbitar os 101 mil pontos, com bancos mais uma vez entre os principais suportes, enquanto agentes financeiros seguem atentos às negociações sobre mais estímulos nos EUA.

Às 13 horas, o Ibovespa subia 0,90%, a 101.490,90 pontos. O volume financeiro era de 5,9 bilhões de reais.

Em Nova York, o S&P 500 não adotava uma direção firme, com as discussões sobre novo pacote econômico de alívio aos efeitos da pandemia de Covid-19 ainda em curso.

A presidente da Câmara dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, disse nesta quinta-feira que os negociadores estavam fazendo progresso nas conversas e que a legislação poderia ser elaborada “em breve”.

2. Pelosi e Casa Branca mostram otimismo sobre negociações para acordo de estímulo fiscal nos EUA

A presidente da Câmara dos Deputados dos Estados UnidosNancy Pelosi, disse nesta quinta-feira que os negociadores estavam progredindo nas tratativas com o governo Trump para outra rodada de ajuda financeira em meio à pandemia de Covid-19 e que o texto legislativo poderia ser elaborado “em breve”.

Pelosi, o principal nome democrata no Congresso, deve retomar as negociações com o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, ainda nesta quinta, enquanto os dois lados tentam chegar a um acordo sobre um pacote de 2 trilhões de dólares antes das eleições presidencial e parlamentar de 3 de novembro.

“Estamos no bom caminho”, disse ela em entrevista à MSNBC, acrescentando que vê progresso. “Estamos chegando mais perto.”

O presidente Donald Trump –que é republicado e recentemente pediu mais estímulo enquanto segue atrás do candidato democrata à Presidência, Joe Biden, em pesquisas nacionais de intenção de voto– pareceu lançar dúvidas sobre um acordo na quarta-feira ao dizer que não via nenhuma maneira de os democratas concordarem com um pacote de estímulo.

3. Dívida bruta fechará 2029 quase 20 pontos acima do nível pré-crise, indica Economia

dívida bruta no final da década ainda estará quase 20 pontos acima do nível pré-crise, indicou o Ministério da Economia nesta quinta-feira, em apresentação exibida pelo secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues.

A expectativa da pasta é de que a dívida bruta –considerada o principal indicador da saúde fiscal do país– suba de 93,9% do PIB este ano até 97,9% do PIB em 2026, para então recuar a 94,5% do PIB em 2029.

Com isso, a dívida seguirá distante do patamar de 75,8% do PIB atingido em 2019, no pré-pandemia.

Para a dívida líquida, a perspectiva é de que chegue em 2029 a 84,4% do PIB, primeiro ano em que terá efetivamente caído após a crise. Isso porque o cálculo é de que a dívida líquida avance de 55,7% do PIB em 2019 para 67,8% do PIB neste ano e, daí em diante, siga em trajetória ascendente até chegar a 84,7% do PIB em 2028.

O horizonte ressalta os desafios para o país recolocar suas contas públicas em ordem, após uma sucessão de déficits primários desde 2014, com receitas insuficientes para cobrir as despesas públicas –quadro que foi agravado exponencialmente após os gastos extraordinários deste ano associados ao enfrentamento da crise de Covid-19.

4. Confiança do consumidor da zona do euro cai a -15,5 em outubro

A confiança do consumidor na zona do euro caiu 1,6 ponto em outubro em relação a setembro, mostraram dados divulgados na quinta-feira.

A Comissão Europeia disse que o sentimento do consumidor da zona do euro caiu para -15,5 neste mês, de -13,9 em setembro.

Economistas ouvidos pela Reuters esperavam queda para -15,0.

Na União Europeia (UE) como um todo, a confiança do consumidor caiu 1,6 ponto, para -16,5

5. Vendas de moradias usadas nos EUA superam expectativas para setembro

As vendas de moradias nos Estados Unidos saltaram para uma máxima em mais de 14 anos em setembro, impulsionadas por taxas de hipotecas historicamente baixas, mas os preços recordes em meio a uma escassez de casas podem conter ganhos adicionais.

A Associação Nacional de Corretores de Imóveis dos EUA informou nesta quinta-feira que as vendas de moradias usadas saltaram 9,4% no mês passado, para uma taxa anual ajustada sazonalmente de 6,54 milhões de unidades, maior nível desde maio de 2006.

Os dados de agosto foram revisados para uma taxa de 5,98 milhões de unidades, contra leitura anterior de 6 milhões de unidades.

Economistas consultados pela Reuters previam alta de 5% nas vendas em setembro, para uma taxa de 6,30 milhões de unidades.

Jornalista | Analista de Marketing
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