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Casas Bahia (BHIA3) e Magazine Luiza (MGLU3): O que explica a disparada das ações hoje?

19 ago 2024, 12:41 - atualizado em 19 ago 2024, 17:36
Natal
As ações da Casas Bahia e da Magazine Luiza dispararam na B3 (Imagem: Reprodução/Magazine Luiza/Casas Bahia)

Nesta segunda-feira (19), as ações da Casas Bahia (BHIA3) e Magazine Luiza (MGLU3) dispararam mais de 10% e lideraram a ponta positiva da B3 e do principal índice da bolsa brasileira, o Ibovespa (IBOV), respectivamente. 

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Os papéis BHIA3 fecharam o pregão com alta de 15,61%, a R$ 5,85.



Já as ações MGLU3 terminaram a sessão com avanço de 10,65%, a R$ 13,92.



Além do alívio da curva de juros nos vértices mais longos com a queda nas projeções de inflação para 2025 e os balanços do segundo trimestre divulgados na semana passada, a disparada das ações tem mais um motivo: a carta da Squadra Investimentos. 

A gestora afirmou, na publicação semestral aos cotistas, que encerrou as posições vendidas (short) no setor de varejo, que inclui os papéis de Casas Bahia e Magazine Luiza. 

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Em linhas gerais, a estratégia ‘short’ é utilizada quando o investidor aposta na queda de preço de um determinado ativo, no caso ações. Se a cotação cair, ele lucra com a operação.

Segundo a carta da Squadra, as ações das duas varejistas foram as maiores contribuições para o fundo Long-Biased nos últimos 12 meses. A estratégia rendeu um ganho de 12,7% ante alta de 4,9% no Ibovespa no período. 

“No último ano, as posições em Magazine Luiza e Casas Bahia representaram as maiores contribuições short para a estratégia Long-Biased, com suas ações tendo desvalorizado 64% e 90%, respectivamente”, diz a carta. 

As varejistas Petz (PETZ3) e Carrefour Brasil (CRFB3) também contribuíram para o fundo de operações vendidas. 

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A gestora enfatizou que as companhias do setor que estavam apresentando rentabilidade inferior ao custo de capital e sucessivas queimas de caixas mostraram desaceleração do crescimento e até queda nas receitas. 

Contudo, “os executivos têm se mostrado mais alinhados com agendas de ganhos de eficiência e otimização, com fechamento de estruturas atuais e reduções nos planos de expansão de lojas e redes logísticas”. 

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Na contramão das varejistas brasileiras

A Squadra afirmou que Mercado Livre têm sido uma das “histórias empresariais fantásticas na última década”.

Segundo a gestora, a empresa representou a maior contribuição positiva para o desempenho dos fundos. 

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A gestora fundada por Guilherme Aché ficou conhecida há cerca de quatro anos com a publicação da carta semestral com a indicação de short das ações do IRB Re (IRBR3) por uma série de “inconsistências” no balanço da época. 

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.

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