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O que fazer com as ações de Marfrig (MRF3) e Minerva (BEEF3) após acordo ser barrado no Uruguai? Entenda

31 out 2024, 13:37 - atualizado em 31 out 2024, 15:44
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A Minerva já informou a intenção de recorrer novamente, já que a decisão ainda está sujeita a recurso nas esferas administrativa e judicial. (Imagem: Facebook/Marfrig Global Foods)

A Minerva Foods (BEEF3) e a Marfrig (MRFG3) confirmaram ao mercado que o Uruguai não autorizou a negociação de frigoríficos entre as empresas no país. Em análise sobre o cenário, o Safra acredita que a decisão não impacta as demais transações, realizadas na Argentina, Brasil e Chile.

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A Minerva já informou a intenção de recorrer novamente, já que a decisão ainda está sujeita a recurso nas esferas administrativa e judicial, mas o Safra já trabalha com a previsão de que o negócio não será concretizado. O banco tem classificação neutra para as ações da Minerva (BEEF3) e “outperform” para a Marfrig (MRFG3), o que representa recomendação de compra.

“Dado que a Minerva já tem uma forte presença no Uruguai, não vemos uma grande probabilidade de o negócio se concretizar e não incorporamos esses ativos em nossas estimativas”, dizem os analistas Ricardo Boiatti e Rafael Une.

Apesar da recomendação neutra, o Safra vê potencial de valorização de 34% nas ações da Minerva (BEEF3), já que define o preço-alvo de R$ 8,00, frente aos R$ 5,96 que a empresa fechou na última quarta (30).

“Após o pagamento final do acordo, a alavancagem da Minerva aumentaria para 4,7x (ou 3,6x considerando um EBITDA pro-forma estimado de R$ 1.072 milhões dos ativos adquiridos)’, afirma.

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Para a Marfrig, o banco recomenda compra e define preço-alvo de R$ 19,00, que representa um potencial de crescimento de 23%, em comparação com os R$ 15,41 do último fechamento.

“Após receber o pagamento, a alavancagem deverá cair para 2,9x (ou 3,2x considerando a perda de EBITDA dos ativos vendidos)”, dizem os analistas.

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Repórter estagiário no Money Times, graduando em jornalismo pela Universidade de São Paulo (USP). Cobre empresas, mercados e agronegócio desde 2024.
gustavo.silva@moneytimes.com.br
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