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O que levantou as ações da Vale (VALE3)? Entenda o movimento desta quinta (14)

14 set 2023, 18:06 - atualizado em 15 set 2023, 8:32
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Vale dispara com ajuda de minério de ferro e recomendação de JP Morgan (Imagem: REUTERS/Pilar Olivares)

As ações da Vale (VALE3) subiram forte nesta quinta-feira (14). A mineradora foi, inclusive, um dos destaques de alta do Ibovespa, o que explica em parte a forte valorização do índice na sessão.

Os papéis da mineradora avançaram 4,10%, a R$ 70,12 cada.

A Vale aproveitou o movimento positivo dos preços do minério de ferro, que seguem em trajetória positiva em meio ao anúncio de novos estímulos por parte do governo chinês e baixos estoques antes do feriado na China.

Em Dalian, o minério de ferro mais negociado para janeiro avançou 0,82%, para 863,5 iuanes (US$ 118,68) a tonelada.

Já na Bolsa de Cingapura, o minério de ferro de referência de outubro subiu 0,78%, para US$ 120,35 a tonelada, o nível mais alto desde 17 de março.

Além dos baixos estoques, a demanda por matérias-primas das siderúrgicas com alto-forno e as expectativas quanto a uma onda de reabastecimento antes do feriado ajudaram a melhorar o humor dos mercados.

Boa notícia para acionista

Além do salto positivo para o ingrediente siderúrgico, o JP Morgan acabou elevando a recomendação da investidora Bradespar (BRAP4) para “outperform” (desempenho esperado acima da média do mercado).

A ação da holding terminou o dia com salto de 5,17% hoje.

O banco explica que já tinha elevado a recomendação de Vale para outperform, com um preço-alvo e estimativas para o minério de ferro maiores. Agora, a Bradespar ganha a vez.

O JP Morgan defende a Vale como ação top pick dentro do setor de mineração e siderurgia. Além do valuation barato, a 3,7 vezes EV/Ebitda (valor da empresa sobre Ebitda) em relação ao pico de 5,9 vezes em fevereiro de 2023.

Além disso, acrescenta a instituição, o curto prazo para a Vale é positivo, visto que os volumes e a qualidade devem se recuperar.

*Com informações da Reuters.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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