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O que Magazine Luiza (MGLU3), Americanas (AMER3) e Via (VIIA3) precisam fazer para sobreviver à turbulência?

27 jan 2022, 19:45 - atualizado em 28 jan 2022, 9:45
Magalupay Magazine Luiza
As varejistas terão ano desafiador em 2022 (Imagem: Divulgação/Magazine Luiza)

As empresas de varejo eletrônico viram seu valor de mercado derreter para o patamar anterior à pandemia. O vilão? A alta dos juros e a piora da economia, que afetam diretamente o poder de consumo da população.

Mas não é só isso que está fazendo pressão para o lado dos varejistas. De acordo com o BTG Pactual, em relatório enviado a clientes, a concorrência nacional e internacional entre as empresas, como Shopee e Shein, também é fator de preocupação.

Mas o que essas companhias, como Magazine Luiza (MGLU3), Americanas (AMER3) e Via (VIIA3), precisam fazer agora para lidar com as incertezas econômicas e o aumento de custos logísticos devido à alta dos juros?

Na visão dos analistas, o sucesso no segmento de e-commerce dependerá de um mix de proposta de valor, engajamento de usuários, tráfego, diversidade de serviços e produtos e melhorias contínuas no nível de serviço – ou seja, monetização do tráfego.

Magazine Luiza de volta ao prejuízo?

O Magazine Luiza deverá encerrar o quarto trimestre com prejuízo de R$ 21 milhões, estima a Ágora Investimentos em relatório enviado a clientes, contra lucro líquido de R$ 232 milhões do ano passado.

Ainda segundo a corretora, a varejista terá queda de 36% no Ebitda, que mede o resultado operacional, para R$ 335 milhões.

Os analistas argumentam que a venda de produtos eletrônicos se arrastará, com o SSS (vendas de mesmas lojas) novamente negativo em dois dígitos.

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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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