Economia

O que mudou no comunicado do Copom que manteve a Selic a 15%? Veja a comparação

05 nov 2025, 19:17 - atualizado em 05 nov 2025, 20:27
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Copom confirmou a expectativa do mercado e manteve a Selic para 15%. Veja o que mudou no comunicado que acompanhou a decisão (Imagem: Divulgação/Banco Central)

O Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a Selic em 15,00% ao ano, no maior nível da taxa básica de juros desde meados de 2006, nesta quarta-feira (5).

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Essa foi a terceira manutenção consecutiva e em linha com o esperado pelo mercado. A decisão do colegiado foi unânime.

No comunicado, os diretores afirmaram que o cenário internacional ainda segue incerto, com destaque para a política econômica dos Estados Unidos.

No cenário doméstico, o Copom destacou que o conjunto de indicadores segue apresentando, conforme o esperado, trajetória de moderação no crescimento de atividade econômica. Na decisão anterior, os diretores apontaram sinais de “certa moderação”.

Também, desta vez, o colegiado observou que a inflação cheia e as medidas adjacentes “apresentaram algum arrefecimento”, mas seguem acima da meta de inflação.

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O comunicado ainda afirma que, a partir de agora, o Comitê avalia que a estratégia de manutenção do nível da taxa de juros por período bastante prolongado é suficiente para assegurar a convergência da inflação à meta. Foi mantida a ênfase de que o Copom seguirá vigilante.

  • ESPECIAL COPOM: Acompanhe a decisão de juros no Brasil

Na decisão desta quarta-feira (30), os diretores também reduziram as expectativas para a inflação. A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2025 é de 4,6%, acima do teto da meta — de 4,5% — e em 2026, de 3,6%.

Tarifaço de Trump

O comunicado do Copom manteve a preocupação sobre ao plano tarifário do presidente dos Estados Unidos,  Donald Trump. Agora, os diretores afirmaram que o cenário exige “particular cautela por parte de países emergentes em ambiente marcado por tensão geopolítica”.

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Na relação entre Estados Unidos e Brasil, o BC continua acompanhando os anúncios referentes à imposição de tarifas comerciais e como os desenvolvimentos da política fiscal doméstica impactam a política monetária e os ativos financeiros — “reforçando a postura de cautela em cenário de maior incerteza”.

O Money Times fez a comparação entre o comunicado do Copom desta reunião, com as mudanças assinaladas em relação ao documento da reunião passada.

Veja o comparativo entre os comunicados

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.

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