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O grande entrave do Brasil, segundo Wesley Batista, da JBS (JBSS3)

23 out 2024, 11:31 - atualizado em 24 out 2024, 14:23
(Imagem: JBS/Divulgação)

Não são questões externas, mas, sim, entraves internos, como burocracia e custo de fazer negócios, que impedem o Brasil de avançar, avalia o empresário e sócio da JBS (JBSS3), Wesley Batista, no evento Bloomberg New Economy, ocorrido em São Paulo.

Batista, que ajudou a construir a gigante de proteínas e uma das maiores empresas do país, comparou o ambiente de negócios do Brasil com os Estados Unidos, onde a JBS opera e possui importante mercado.

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“Eu entendo exatamente que o custo que é fazer negócios no Brasil. É como estivéssemos remando na contracorrente. O nosso departamento jurídico nos EUA tem 10 pessoas, e que aqui 200”, destaca.

Apesar disso, o empresário afirma que o país está fazendo um ‘bom trabalho’ com as reformas. Porém, ressalta que ainda há muito o que fazer.

Brasil precisa conversar com todos

Batista também defendeu que o país precisa ‘conversar’ com todo mundo, incluindo a China e Rússia. Ele também expressou sua preocupação com as tensões entre os EUA e a potência asiática

“É preocupação global, especialmente no setor de alimentos, a China é um cliente chave. Vemos potencial em ambos mercados. Às vezes, o setor privado não tem o poder, mas devemos expressar nossa preocupação. Ter essa tensão entre China e Estados Unidos é ruim para o mercado inteiro”, afirmou.

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Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
renan.dantas@moneytimes.com.br
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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