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O ‘trunfo’ que enche o bolso da Minerva (BEEF3) e permite frigorífico exportar ao mundo

23 nov 2023, 10:23 - atualizado em 24 nov 2023, 15:51
minerva beef3
Estratégia da BEEF3 permite que o frigorífico consiga enfrentar melhor as flutuações nos preços do gado; confira (Foto: Minerva)

Nesta semana, o Agro Times conversou com o head de relações com investidores da Minerva Foods (BEEF3), Danilo Cabrera, sobre os resultados da empresa no terceiro trimestre de 2023 (3T23), além de perspectivas para o frigorífico em 2024.

No bate-papo, quando perguntado sobre os desafios do frigorífico em 2023, Cabrera citou os preços mais fracos de exportação, principalmente pela China.

“Apesar da queda dos preços pagos, os volumes pela China se mantiveram em boas patamares. O consumo de carne bovina gira em função de renda, ou seja, quando você tem um cenário econômico um pouco menos aquecido, naturalmente há uma propensão do consumidor a não pagar tanto”, explica.

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De acordo com o head de RI, a China responde por 35% da exposição do frigorífico no mercado internacional, com o continente asiático tendo grande importância para Minerva em termos de receita.

O ‘trunfo’ da Minerva (BEEF3)

Cabrera ressaltou que a Minerva conta com uma estratégia muito sólida de diversificação geográfica.

“Temos um footprint operacional em diversos países da América do Sul, com diversas origens produtoras, operando no Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e na Colômbia, assim como uma operação de cordeiros na Austrália. Essa estratégia faz com que a Minerva acesse 100% do mercado mundial, o que contribuí para o nosso modelo de negócios com foco na exportação“, diz.

Assim, o executivo comenta que a diversificação permite que o frigorífico consiga operar melhor os ciclos do gado, sem grandes variações nos preços.

“As outras matrizes produtivas de outros países também vão enfrentar um cenário de virada de ciclo, como o Paraguai, Uruguai e Brasil, que representam 70% do meu parque operacional, em uma forte situação de oferta de animais, ou seja, dando suporte para a maximização da minha rentabilidade. Somos o único frigorífico que conta com esse footprint diversificado”, finaliza.

Confira a entrevista completa na íntegra:

Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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