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OceanPact: compra da UP adiciona R$ 0,80 a ação, apontam analistas

11 maio 2021, 15:38 - atualizado em 11 maio 2021, 15:39
OceanPact
A Up Brasil fazia parte do grupo Up, multinacional francesa que é a terceira maior empresa de benefícios do mundo e está presente em 19 países (Imagem: Divulgação)

A OceanPact (OPCT3), enfim, bateu o martelo e fechou a compra das operações da UP Internacional no Brasil por US$ 30,2 milhões (aproximadamente R$ 158 milhões).

Com a aquisição, a OceanPact adiciona à sua frota três navios de alta especificação contratados (2 RSVs e 1 OTSV), e cinco PSVs não contratados que irão disputar contratos no futuro.

A Up Brasil fazia parte do grupo Up, multinacional francesa que é a terceira maior empresa de benefícios do mundo e está presente em 19 países.

Segundo a Ágora Investimentos, embora a aquisição fosse amplamente esperada pelo mercado, a transação diminui os riscos do plano de negócios da Oceanpact, adicionando aproximadamente R$ 0,80 em valor ao preço da ação.

“Embora também possa haver algumas pequenas contingências a serem assumidas pela companhia (mais detalhes devem ser fornecidos no futuro), no geral, o preço de aquisição estava bem dentro das expectativas e, mais importante, dentro da regra de ouro do Oceanpact de limitar as aquisições a aproximadamente 3,0 vezes o Ebitda”, afirmaram os analistas Leandro Fontanesi e Ricardo França.

Apesar disso, eles afirmaram que os resultados da empresa no primeiro trimestre devem ser mornos devido à concentração da atividade de manutenção.

“Na verdade, os resultados da empresa devem melhorar materialmente no futuro devido a: menor atividade de manutenção em trimestres futuros, o recente start-up de dois novos contratos high-spec em março de 2021, start-up de 3 novos contratos high-spec em outubro de 2021, e agora a aquisição da UP que deveria adiciona automaticamente de aproximadamente R$ 50 milhões no Ebitda anualizado quando a transação for aprovada e consolidada”, completam.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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