Oi: Analistas veem mais burocracia para saída da recuperação judicial

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A Oi (OIBR3; OIBR4) deverá enfrentar uma burocracia mais pesada para sair da recuperação judicial, avaliam os analistas do mercado financeiro após a notícia de que o aval para isso dependerá da aprovação do Cade e da Anatel.

A tele entrou com o pedido em junho de 2016 e, cinco anos depois, tem uma dívida líquida de R$ 21,8 bilhões, com projeção de cair a R$ 14 bilhões em 2024.

“Mas nesse período, a receita também encolheu, de R$ 26 bilhões para R$ 18,8 bilhões; e o prejuízo aumentou, de R$ 8,2 bilhões para R$ 10,5 bilhões, no ano passado. No segundo trimestre deste ano, a última linha do balanço mostrou uma recuperação, com lucro de R$ 1,1 bilhão”, lembram os analistas da Guide Investimentos.

Segundo eles, este aval necessário “cria obstáculos burocráticos adicionais ao processo”.

“Hoje, as ações estão em um dos menores patamares vistos pela companhia no ano, o que reflete em grande parte os riscos do processo e a grande dependência dos órgãos mencionados”, aponta a Genial Investimentos. A corretora tem a recomendação de “manter”, com preço-alvo de R$ 1,20 para as ações ordinárias (OIBR3).