Mercados

Oi despenca 9,6%, Vivo cai 2,4% e TIM fecha em leve alta após leilão por ativos móveis

14 dez 2020, 18:41 - atualizado em 14 dez 2020, 20:03
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A Oi, que fez um dos maiores pedidos de recuperação judicial da história do país em 2016, está vendendo ativos para pagar credores (Imagem: REUTERS/Sergio Moraes)

As ações das empresas das teles tiveram reações diferentes após a Reuters informar que a TIM (TIMS3), Vivo (VIVT3) e Claro levaram os ativos móveis da Oi por R$ 16,5 bilhões.

Assim, as ações preferenciais da Oi (OIBR4) despencaram 9,69%, a R$ 3,17, enquanto os papéis ordinários (OIBR3) caíram 6,78%, a R$ 2,20. A Vivo também seguiu a toada e fechou em queda de 2,47%, a R$ 45,89.

Por outro lado, a TIM, que deve levar a maior parte da Oi, subiu 0,48%, negociada R$ 14,61.

O trio, que havia apresentado a proposta em julho, planeja dividir os ativos de telefonia celular da Oi assim que receberem aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

A Oi, que fez um dos maiores pedidos de recuperação judicial da história do país em 2016, está vendendo ativos para pagar credores.

O grupo foi o único a disputar o leilão, de acordo com os comunicados. As empresas disseram que o preço-base ficou em 15,74 bilhões de reais, sendo outros 756 milhões de reais para financiar os chamados “serviços de transição”, que a Oi realizará em 202 para facilitar a transferência de ativos.

A TIM Participações vai pagar cerca de 7,3 bilhões de reais do preço base e outros 476 milhões de reais pelos serviços de transição, informou a empresa.

A Vivo vai pagar cerca de 5,5 bilhões de reais do preço base e 179 milhões de reais em serviços de transição, disse a empresa.

A Claro não divulgou imediatamente suas obrigações de pagamento.

Venda de data centers

A Oi assinou o contrato de venda da unidade de data center para a Titan Venture Capital e Investimentos. A Oi receberá R$ 325 milhões, dos quais, R$ 250 milhões serão pagos à vista, e o restante será parcelado.

Segundo o fato relevante desta segunda-feira (14), a efetiva conclusão do negócio e, portanto, a transferência do data center ainda dependem do cumprimento de algumas condições prévias.

O leilão de venda da unidade ocorreu em 26 de novembro, e representa mais uma etapa do plano de recuperação judicial da companhia.

Com Reuters

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