Oi e Americanas ‘fizeram escola’? Existe recuperação judicial para pessoa física?
Muito tem se falado sobre recuperação judicial depois do rombo bilionário na Americanas e da Oi estar caminhando para um novo processo. Os memes na internet não perdoam a situação das duas empresas e algumas pessoas estão até se questionando: “será que existe recuperação judicial para pessoa física?”.
A recuperação judicial nada mais é do que uma ferramenta para evitar que empresas que estão passando por crises financeiras quebrem.
Ela funciona como um acordo com os credores da companhia para que a dívida não seja executada até que o devedor se organize para pagar.
A justiça muitas vezes acata o pedido para evitar que um negócio vá à falência, prejudicando a economia nacional e levando ao fim de milhares de empregos.
No caso da Americanas, a varejista entrou em recuperação judicial depois de revelar inconsistências financeiras na ordem dos 11 dígitos. A dívida total da empresa é estimada em quase R$ 48 bilhões, enquanto ela tem apenas R$ 800 milhões disponíveis em caixa – portanto, um valor que parece ser “centavos” perto do que ela está devendo.
Outra empresa que já sabe bem como funciona uma RJ (como é chamada no jargão financeiro) é a Oi. A telecom está caminhando para seu segundo processo de recuperação judicial, depois de encerrar seu primeiro, que durou 6 anos, há pouco mais de um mês.
Mas, pelo visto, a Americanas e a Oi “fizeram escola”.
Muita gente se identificou com a situação das duas empresas e está implorando na internet por uma recuperação judicial para pessoa física:
Embora os tuítes sejam em tom de meme, eles mostram a situação de uma boa parte dos brasileiros: o afogamento em dívidas. Quase 78% das famílias brasileiras estão endividadas e a pior parte é que cerca de 30% estão com alguma dívida em atraso, segundo dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic).
Ou seja, em situação parecida à da Americanas e da Oi. A diferença é que enquanto as empresas podem recorrer à recuperação judicial, o que resta para a pessoa física é o nome no SPC, Serasa e juros gigantescos acumulados ao longo do tempo.
Mas isso não quer dizer que você deve ficar de braços cruzados se estiver endividado. Existe uma estratégia para reverter essa situação e sair das dívidas mesmo sem conseguir apelar para uma recuperação judicial.
Pode ser difícil ver a luz no fim do túnel quando se está no vermelho, mas acredite, com o passo a passo ensinado nestas 7 aulas gratuitas, o processo se tornará muito mais fácil.
Não se trata de fechar os olhos para as dívidas e muito menos pegar dinheiro de familiares. É uma estratégia que, de fato, poderá fazer a diferença na sua vida financeira.
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Se você ainda não está convencido de que precisa sair do vermelho o mais rápido possível, veja o gráfico abaixo:
Ele mostra os maiores juros do Brasil. O vencedor disparado é, justamente, o queridinho dos brasileiros: o cartão de crédito. Se você deixar uma fatura de “meros” R$ 100 atrasar, pode ter uma dívida acumulada de R$ 455 em apenas um ano.
Para ter ideia, mais de 50% dos brasileiros têm dívidas no cartão de crédito. Se essas pessoas atrasarem o pagamento, maior será a bola de neve para lidar depois. E esse mesmo efeito acontece com outros débitos. Não importa qual seja a dívida, não há recuperação judicial que resolva, a única alternativa é pagar os valores devidos.
Mas a boa notícia é que, independentemente de qual seja a sua dívida, existe uma forma de “trocar” o pagamento de juros para o banco ou qualquer outro credor pelo recebimento de juros. Ou seja, é possível reverter as suas dívidas e começar a ganhar dinheiro.
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