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Oi (OIBR3) tem prejuízo líquido de R$ 835 milhões no 2T25

04 set 2025, 20:15 - atualizado em 04 set 2025, 20:22
Oi, OIBR3, Empresas, Mercados
(Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

A Oi (OIBR3) reportou prejuízo líquido de R$ 835 milhões no segundo trimestre de 2025 (2T25), uma reversão do lucro de R$ 15 bilhões de um ano antes, quando houve ganho de natureza contábil.

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O Ebitda da companhia foi negativo em R$ 91 milhões, uma perda 8,6% maior do que a registrada no mesmo período de 2024.

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A receita líquida somou R$ 714 milhões no trimestre, queda de 66,7% em relação ao ano anterior. Já os custos e despesas totalizaram R$ 804 milhões, recuo de 63,9% na mesma base de comparação.

A dívida líquida da companhia subiu para R$ 10 bilhões, alta de 50,9% frente ao 2T24. O caixa ao fim do trimestre foi de R$ 1,1 bilhão, representando uma queda de 39,8% ante o 2T24. O fluxo de caixa foi negativo em R$ 139 milhões.

Em release de resultados, a Oi destacou que as receitas de serviços de tecnologia da informação e comunicação (TIC) seguem ganhando cada vez mais peso no portfólio da Oi Soluções. Segundo a companhia, as linhas de cloud e UC&C (comunicação unificada) cresceram 11% e 22% no comparativo anual, respectivamente.

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A empresa sublinhou ainda que o 2T25 foi o primeiro trimestre completo no novo modelo operacional, no qual as receitas de suas subsidiárias avançaram 67% em relação ao mesmo período do ano passado.

De acordo com a Oi, no segmento legado, a migração de clientes para soluções digitais e a retirada das antigas redes de cobre já geraram economias próximas a R$ 1,4 bilhão desde 2024.

A Oi acrescentou que sua dívida bruta a valor justo ficou estável em R$ 11,2 bilhões. A companhia disse que, mais uma vez, contou com o apoio dos credores, que capitalizaram 100% dos juros de junho referentes às Notas Sênior e às Debêntures da 13ª emissão, ambas com vencimento em 2027.

A Oi ressaltou que a manutenção de sua estratégia de otimização de recursos ajudou a reduzir tanto o Opex (custos operacionais) quanto o Capex (investimentos), em 64,6% e 70,1% no comparativo anual, respectivamente.

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