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Oi (OIBR3) tem prejuízo de R$ 845 milhões no 2T23

10 ago 2023, 19:22 - atualizado em 10 ago 2023, 19:44
OIBR4
Oi tem novo prejuízo no segundo trimestre de 2023 (Imagem: REUTERS/Ricardo Moraes)

A Oi (OIBR3;OIBR4) marcou prejuízo de R$ 845 milhões no segundo trimestre de 2023, segundo relatório publicado nesta quinta-feira (10).

O resultado representa uma piora em relação ao resultado registrado no mesmo período de 2022, quando a companhia registrou perdas de R$ 497 milhões. Em relação ao primeiro trimestre, quando o prejuízo veio em R$ 1,267 bilhão, houve uma melhora de 33,4%.

A receita líquida consolidada das operações brasileiras atingiu R$ 2,434 bilhões, queda anual de 11,2% e perdas de 2,8% sobre o trimestre anterior. O recuo, explicou a companhia, se deve principalmente à “comparação assimétrica entre os períodos, visto que os resultados da InfraCo foram consolidados até a alienação desta UPI em 9 de junho de 2022”.

O Ebitda de rotina das operações brasileiras atingiu saldo positivo de R$ 129 milhões, tombo de 66,5% ano a ano e recuo sequencial de mais de 30%.

A Oi explicou que houve impactado pela venda da UPI InfraCo, refletindo o crescimento dos custos de aluguel de rede que suportam o crescimento da operação de fibra.

“O resultado foi impactado também pelas despesas crescentes para manutenção da operação legada, cujas receitas vêm desacelerando mais rapidamente que os custos, em função de limitações às ações de eficiência decorrentes de obrigações regulatórias”, acrescentou.

Da linha, os itens não rotina, que atingiram R$ 91 milhões, se referem, principalmente, ao impacto líquido de receitas e despesas associadas às operações para migração das SPEs móveis para as suas respectivas compradoras.

A Oi encerrou o segundo trimestre com posição de caixa de R$ 2,55 bilhões. O montante caiu quase pela metade em comparação com o período de abril a junho de 2022. No entanto, levando em consideração o primeiro trimestre, o caixa da companhia cresceu em 41,1%.

“O capital de giro foi positivo, totalizando R$ 400 milhões no segundo trimestre de 2023. A dinâmica do trimestre foi positivamente impactada pela retenção de pagamentos decorrentes do processo da recuperação judicial, além de menores desembolsos com pessoal, sendo parcialmente compensada, por efeitos não caixa no Ebitda. O total de arrendamentos (IFRS 16), principalmente aluguel de infraestrutura para concessão, totalizou R$ 193 milhões no segundo trimestre de 2023, em linha com o período anterior. O passivo oneroso, referente aos contratos de satélites, apresentou uma despesa total de R$ 136 milhões no trimestre, uma leve redução frente ao período anterior”, listou a empresa.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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