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Oi (OIBR3;OIBR4) dispara 12% em dia de assembleia geral

27 jan 2022, 14:57 - atualizado em 27 jan 2022, 16:37
Oi OIBR3
A operação está prevista no plano de recuperação judicial da tele e seu aditamento

A Oi dispara na sessão desta quinta-feira (27).

Por volta das 14h40, as ações ordinárias (OIBR3) saltavam 12,09%, a R$ 1,02, enquanto as preferenciais (OIBR4) exibiam elevação de 9,4%, a R$ 1,63. 

Uma reunião extraordinária da Anatel foi marcada para sexta-feira (28) e discutirá anuência prévia para o acordo móvel da Oi.

Os papéis da Oi dispararam na última semana com a notícia de que o Cade, enfim, irá definir o futuro da venda da Oi Móvel para o consórcio formado por TIM (TIMS3), Claro e Vivo (VIVT3).  

O mercado espera que o órgão aprove a operação, sem maiores dores de cabeça. Segundo analistas consultados pelo Money Times, os investidores ainda não precificaram esse movimento, o que explica a disparada do papel.

O negócio ainda está sob análise do CADE, órgão antitruste, que deve ter uma decisão final até meados de fevereiro

Nesta quinta, a tele faz assembleia geral de acionista para deliberar sobre a proposta de incorporação da sua subsidiária Oi Móvel.

A operação está prevista no plano de recuperação judicial da tele e seu aditamento.

Como resultado da incorporação, a Oi Móvel será extinta e o seu acervo líquido, avaliado em R$ 1,07 bilhão, será incorporado ao patrimônio da companhia. A operação não resultará em aumento do patrimônio líquido da Oi.

Fim da recuperação judicial?

De acordo com a analista da Empiricus, Cristiane Fensterseifer, a aprovação do Cade é um passo a mais para que a empresa tenha fôlego para sair da sua recuperação judicial, que corre na justiça desde 2016.

“O fim da recuperação judicial foi determinado para março de 2022 pelo juiz ou quando forem concluídas as vendas da V.tal e da Móvel”, coloca.

Segundo Fensterseifer, a Oi precisa se desfazer desses dois ativos para não correr o risco de carregar alguma obrigação sobre as unidades.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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