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Omega Geração vai crescer e aproveitar futuro promissor para energias renováveis, dizem analistas

07 nov 2020, 16:16 - atualizado em 07 nov 2020, 16:16
O Inter Research destacou o crescimento exponencial da capacidade instalada dos ativos controlados pela empresa, o que acaba beneficiando os resultados (Imagem: Divulgação/Omega)

Os resultados da Omega Geração (OMGE3) não chegaram a impressionar os analistas. Os números ficaram um pouco abaixo do esperado para o BTG pactual (BPAC11), tendo o Ebitda ajustado fechado próximo à estabilidade e atingido R$ 230,6 milhões (desconsiderando efeitos não-recorrentes).

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De acordo com a Omega, seu desempenho no terceiro trimestre do ano foi afetado pela indisponibilidade de usinas. As eólicas tiveram o pior índice para um trimestre, enquanto a hidrelétrica de Serra das Agulhas foi impactada pelas fortes chuvas no começo do ano, levando-a a realizar reparos.

Por outro lado, o lucro líquido chegou a R$ 37,6 milhões no período, valor 19% em relação ao mesmo intervalo de 2019. O desempenho pode ser atribuído à melhora dos ativos.

“Enquanto a geração eólica tende a melhorar na segunda metade do ano, uma produção eólica maior começou mais tarde do que o normal no terceiro trimestre (agosto versus julho)”, mencionou o BTG.

O banco disse que a Omega está mais do que preparada para crescer agora que tem uma posição de caixa de R$ 1,9 bilhão. Boa parte do dinheiro será utilizada para pagar os ativos adquiridos recentemente pela empresa, que continua de olho em novas oportunidades de crescimento.

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A recomendação do BTG para a ação da companhia é neutra, com preço-alvo para os próximos 12 meses de R$ 41.

O Inter Research também manifestou sua opinião sobre a Omega. Por mais que alguns números do balanço tenham decepcionado, o analista Rafael Winalda destacou o crescimento exponencial da capacidade instalada dos ativos controlados pela empresa, o que acaba beneficiando os resultados.

“A geração de valor para o acionista é baseada em negócios que apresentem um alto retorno com um risco condizente”, acrescentou. “O futuro do setor elétrico se passará muito pelas fontes renováveis, o que corrobora nosso otimismo com o papel”.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.