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Oncoclínicas (ONCO3) deve ignorar proposta de reestruturação da Starboard

11 set 2025, 17:07 - atualizado em 11 set 2025, 17:07
oncoclínicas
Oncoclinicas, empresas com ações na Bolsa (Divulgação)

A proposta de reestruturação financeira apresentada pela gestora Starboard Asset dificilmente avançará dentro da Oncoclínicas (ONCO3). Segundo fontes próximas à companhia, a sugestão nem sequer deve ser submetida ao conselho de administração.

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“Essa proposta da Starboard não vai nem ser analisada pelo conselho, porque ela não é interessante”, disse uma fonte ao Seu Dinheiro.

O plano envolve a conversão de dívidas em ações, um aumento de capital de pelo menos R$ 800 milhões e mudanças relevantes na governança da rede de tratamentos oncológicos. Apesar disso, trata-se de uma proposta não vinculante, que dependeria de negociações com a administração.

Embora pudesse dar fôlego financeiro à companhia — pressionada por prejuízos, queima de caixa e alavancagem elevada —, a Starboard teria pintado um quadro “pior do que a realidade”, segundo outra fonte, ignorando iniciativas recentes de reestruturação, como a venda de hospitais anunciada nas últimas semanas. “Isso é puramente discurso para desvalorizar a empresa”, afirmou.

A Oncoclínicas encerrou o segundo trimestre de 2025 com prejuízo líquido de R$ 142,3 milhões, revertendo o lucro de um ano antes. O fluxo de caixa operacional foi negativo em R$ 569,5 milhões no período, enquanto a alavancagem subiu para 4,4 vezes a relação dívida líquida/Ebitda ajustado — bem acima das 2,5 vezes registradas no 2º trimestre de 2024.

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Diante da resistência à proposta da Starboard, o cenário mais provável é que a companhia siga por um aumento de capital privado, possivelmente contando com a participação dos próprios acionistas.

Em fato relevante à CVM, a Oncoclínicas informou que avalia estruturar a operação via integralização em moeda corrente ou com créditos contra a empresa — incluindo debêntures, notas comerciais e dívidas bancárias — além da distribuição de bônus de subscrição para atrair adesão dos investidores.

Procurada, a companhia não comentou até a publicação desta matéria.

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seudinheiro@moneytimes.com.br
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