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Oncoclínicas (ONCO3) vende Complexo Hospitalar Uberlândia por R$ 160 milhões

27 ago 2025, 8:16 - atualizado em 27 ago 2025, 8:16
Oncoclínicas hapvida
Oncoclínicas vende participação no Complexo Hospitalar Uberlândia (UMC) (Imagem: Divulgação/ Oncoclínicas)

A Oncoclínicas (ONCO3) anunciou ao mercado a venda de 84% de sua participação no capital social do Complexo Hospitalar Uberlândia (UMC), hospital de alta complexidade localizado na cidade de Uberlândia–MG, por R$ 160 milhões.

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Segundo o fato relevante divulgado ao mercado, a venda ocorre por meio de sua controlada Multihemo para Alexandre de Menezes Rodrigues, um dos fundadores do hospital e parte do grupo de acionistas minoritários.

Para o pagamento, o comprador irá assumir o endividamento e obrigações relacionados ao UMC. Está acordado ainda que a Oncoclínicas e o UMC entrarão em um acordo comercial de longo prazo para compartilhamento dos resultados da operação de oncologia realizadas no hospital.

A companhia afirma que a transação está em linha com o atual objetivo estratégico de desinvestir de operações non-core, na busca pela redução da alavancagem financeira, aumento de rentabilidade, redução da exposição às operações não oncológicas e otimização da dinâmica de geração de caixa, enquanto mantém presença na oncologia hospitalar, mas sem alocação de capital relevante.

Vale pontuar que o fechamento do negócio está sujeito ao cumprimento de condições precedentes usuais.

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Oncoclínicas vende hospital para Hapvida

O anúncio da venda do UMC ocorre apenas dois dias depois de a Hapvida (HAPV3) informar a celebração de contrato vinculante para a aquisição de 100% do capital social do Hospital de Oncologia do Méier, de propriedade da Oncoclínicas, localizado na zona norte do Rio de Janeiro, pelo preço estimado de R$ 5,3 milhões.

O valor está sujeito a ajustes por dívida líquida e capital de giro, além das condições usuais de retenções para contingências.

Nesta operação a Oncoclínicas apresentou o mesmo posicionamento em relação ao atual objetivo estratégico que persegue.

A conclusão da transação depende de diligência padrão, assinatura dos contratos definitivos e obtenção das aprovações necessárias.

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.