BTG Pactual

Com cenário de juros e inflação em alta, BTG recomenda os melhores investimentos para 2025

16 dez 2024, 19:34 - atualizado em 16 dez 2024, 19:34
(Imagem: joaogbjunior/Pixabay)

Pacote fiscal, taxa de desemprego baixa, alta de Selic. Entre altos e baixos, o ano de 2024 foi marcado pela volatilidade do mercado, impulsionada ainda mais pelas incertezas da questão fiscal. 

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Em meio a um cenário de constantes mudanças e transformações, o BTG Pactual listou suas recomendações de investimentos para o próximo ano.

  • VEJA MAIS: Selic a 12,25% ao ano pode ser o ‘porrete monetário’ que os ativos brasileiros precisavam para um rali de fim de ano, segundo analista

Para entender o cenário

No cenário global, ainda que as principais economias tenham reduzido os juros em meio a um ambiente de volatilidade, o BTG aponta como principal destaque do ano a economia americana.

Mesmo com os juros ainda em níveis historicamente altos no início de 2025, a economia dos EUA deve continuar forte, com mercado de trabalho e nível de poupança das famílias saudáveis. 

Para o próximo ano, o banco projetou um crescimento na economia de 2,2%, enquanto espera que o Federal Reserve (Fed) continue tentando normalizar os juros e ajudar a atividade norte-americana a ter um pouso suave, ajudada pelo mercado de trabalho.

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O BTG projetou uma taxa de juros terminal de 3,4%, ainda que traga ressalvas em torno dos espaçamentos dos cortes. 

Brasil: Fiscal ainda em jogo 

Mesmo com indicadores positivos, como a taxa de desemprego na mínima histórica de 6,6% e a projeção de avanço do Produto Interno Bruto (PIB) revisada para 3,2% em 2024, a questão fiscal foi e continuará sendo um ponto de atenção para os investidores, especialmente após o anúncio do pacote proposto pelo governo.

Dessa forma, o banco projeta para 2025 o IPCA em 5,5% e crescimento econômico de 1,5%, com a possibilidade de um ciclo de corte de juros em 2025.

Neste cenário, como ficam os investimentos?

Títulos públicos 

Dadas as expectativas de que a Selic chegue a pelo menos 14,25% no final do primeiro semestre de 2025, o banco acredita que os títulos públicos pós-fixados (LFTs)  de curto prazo são a melhor escolha. 

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Sobre os títulos indexados à inflação, o banco acredita que as NTN-B com vencimentos mais curtos podem trazer bons retornos, com a tendência de aceleração da inflação e dos juros.

Crédito Privado

Em crédito privado, o banco focou em três empresas como as melhores opções: Equatorial (EQTL3), Rede D’or (RDOR3) e PRIO (PRIO3) e seus respectivos motivos:

  1. Sobre a Equatorial, o BTG cita o aval dado pela holding Equatorial Energia, portfólio diversificado,  expansão estratégica com a entrada na Sabesp e presença de um acionista de grande porte financeiro
  2. A Rede D’or tem posição de liderança no setor, sólida posição de caixa e liquidez, ganho de crédito atrativo em relação a outros pares com boas notas no mercado secundário.
  3. PetroRio é citada devido à alavancagem confortável, com múltiplo atrativo, expectativa de receber aprovações ambientais em breve e uma das maiores capacidades produtivas de óleo do país.

Ações 

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Entre as ações recomendadas ficaram BB Seguridade (BBSE3), devido ao seu destaque no setor e expectativa de que seu desempenho fique mais forte no curto prazo, Equatorial (EQTL3), dado a sua aquisição de 15% da Sabesp (SBSP3) e a apresentação de números sólidos. 

Prio, devido a alavancagem sob controle, forte geração de caixa e progresso de seus projetos, Mastercard (MSCD34) dado ao seu retorno sobre patrimônio líquido e modelo de negócio defensivo considerado positivo. E por fim, a Amazon (AMZO34) por conta de sua monetização e engajamento de sua plataforma e expansão das margens.

Fundos de investimentos 

Nos Fundos 175, o BTG listou como melhores opções a Legacy Credit e o BTG Total Incentivado Infra por fatores como isenção fiscal, gestão especializada, consistência nos resultados e a capacidade de oferecer proteção contra a inflação. 

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Já para a previdência privada, a escolha ficou com a Empiricus Global Real Return, devido a diversificação geográfica, proteção de longo prazo contra a inflação no Brasil e exposição ao dólar oferece uma importante proteção cambial. 

Criptoativos 

Para o BTG, os setores que mais devem ganhar força são o de Finanças Descentralizadas (DeFi) e Tokenização de Ativos Reais (RWA).

Entre as indicações, o banco destacou o Bitcoin (BTC) devido ao avanço na adoção institucional e valorização de valor no ativo, Ethereum (ETH) dado a tendência do interesse institucional aumentar a demanda, Solana (SOL),  devido a expectativa de salto tecnológico com o lançamento do Firedancer e baixos custos. 

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Estudante de jornalismo na FAAP, cobre Mercados.
raquel.lauren@moneytimes.com.br
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