Setor Elétrico

ONS eleva projeção de carga de energia em setembro e passa a ver alta de 0,5%

04 set 2020, 14:38 - atualizado em 04 set 2020, 14:38
ONS
O ONS projetou ainda que as chuvas na região das hidrelétricas do Sudeste, que concentram os maiores reservatórios, devem atingir 77% da média histórica no mês (Imagem: REUTERS/Ricardo Moraes)

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) elevou a projeção de carga de energia do sistema interligado do país em setembro, para 67,2 mil megawatts, o que representaria alta de 0,5% na comparação com 2019, com a demanda voltando a crescer apesar dos efeitos negativos da pandemia de coronavírus sobre a atividade.

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O órgão do setor elétrico havia projetado recuo de 1,6% na carga do mês na semana passada, mas reviu para cima os números em todas regiões, principalmente no Sudeste, onde espera agora queda de 0,8%, contra previsão anterior de baixa de 2,8%, segundo boletim nesta sexta-feira.

As regiões Sul e Norte deverão ver aumento na comparação anual de 5% e 3%, respectivamente, contra expectativas de avanço de 0,6% e 1,6% na semana anterior.

As projeções mais otimistas, que vêm em meio ao relaxamento de medidas de isolamento adotadas no país para conter a disseminação no vírus desde março, ocorrem após a carga chegar a desabar 12% em abril, primeiro mês totalmente impactado por quarentenas decretadas por Estados e prefeituras contra a doença.

Desde então, o uso de eletricidade tem se recuperado gradualmente. O ONS ainda não divulgou números oficiais, mas dados preliminares da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) apontam para estabilidade do consumo em agosto, com alta de 0,1% na comparação com mesmo mês do ano passado no acumulado até a terceira semana do mês.

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O ONS projetou ainda que as chuvas na região das hidrelétricas do Sudeste, que concentram os maiores reservatórios, devem atingir 77% da média histórica no mês, praticamente estável frente à estimativa da semana anterior (78%).

No Sul, as precipitações na região das usinas são previstas em 72% da média, contra 89% no boletim anterior.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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