Setor Elétrico

ONS reduz projeção de carga de energia no mês; vê alta de 0,2% apesar de pandemia

24 jul 2020, 13:42 - atualizado em 24 jul 2020, 13:42
Energia Eletrica
A carga do sistema elétrico interligado nacional deve avançar 0,2% no mês na comparação com mesmo período do ano anterior (Imagem: Pixabay)

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) reduziu levemente a projeção para a carga de energia em julho, mas ainda vê um pequeno avanço no consumo na comparação com ano passado apesar da pandemia de coronavírus, em meio ao relaxamento de medidas de isolamento pelo Brasil.

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A carga do sistema elétrico interligado nacional deve avançar 0,2% no mês na comparação com mesmo período do ano anterior, apontou o ONS em boletim semanal nesta sexta-feira, abaixo da alta de 0,5% esperada anteriormente.

O desempenho deve ser puxado por um crescimento da demanda no Sudeste/Centro-Oeste, centro das atividades econômicas do país, estimado em 1,8%, estável frente à semana anterior.

O Norte também deve ter avanço, de 0,6%, metade do incremento de 1,2% esperado anteriormente.

No Nordeste, a projeção do ONS é de recuo de 1,2%, na carga enquanto na semana passada a expectativa para a região era de avanço de 0,1%.

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O pior desempenho é projetado no Sul, primeira região a iniciar flexibilizações nas medidas de isolamento, com recuo de 3,9%, pior que a previsão de 3,5% na semana anterior, em meio a um novo avanço do vírus pelos Estados locais.

Em projeções sobre chuvas na região das hidrelétricas, principal fonte de geração do Brasil, o ONS reduziu expectativas para o Sul, mas ainda viu as precipitações acima da média histórica, depois de uma longa seca na região –em 119% da média, contra 134% esperados na semana passada.

No Sudeste, que concentra os principais reservatórios, a estimativa ficou praticamente estável, em 80%, de 81% antes.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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