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ONU ainda não vê acordo sobre embarques de alimentos na Ucrânia para amenizar crise

01 jun 2022, 10:46 - atualizado em 01 jun 2022, 10:46
António Guterres
“Acredito que há progresso, mas ainda não chegamos lá. São coisas complexas, e o fato de tudo estar interligado torna a negociação particularmente complexa”, disse Guterres (Imagem: REUTERS/Denis Balibouse)

O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse nesta quarta-feira que tem esperança em um alívio na crise alimentar provocada pela guerra na Ucrânia, mas alertou que qualquer acordo para desbloquear embarques de commodities ainda está longe.

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O conflito gerou uma crise global de alimentos com o aumento dos preços de grãos, óleos de cozinha, combustível e fertilizantes.

A Rússia e a Ucrânia respondem por quase um terço da oferta global de trigo, enquanto a Rússia também é um importante exportador de fertilizantes e a Ucrânia um importante fornecedor de milho e óleo de girassol.

“Acredito que há progresso, mas ainda não chegamos lá. São coisas complexas, e o fato de tudo estar interligado torna a negociação particularmente complexa”, disse Guterres em entrevista coletiva com a primeira-ministra sueca, Magdalena Andersson, em Estocolmo.

Com a Rússia controlando ou bloqueando efetivamente todos os portos ucranianos do Mar Negro, os embarques de grãos da Ucrânia pararam desde a invasão russa em 24 de fevereiro, enquanto Moscou culpa as sanções ocidentais por interromper as exportações de grãos e fertilizantes.

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Guterres, que visitou Moscou e Kiev neste ano, está tentando intermediar o que ele chama de um pacote para retomar as exportações de alimentos ucranianos e as exportações russas de alimentos e fertilizantes como parte dos esforços do organismo mundial para aliviar a crise.

“Como eu disse ao conselho de segurança, estou esperançoso, mas ainda há um caminho a percorrer e estamos totalmente comprometidos em fazer as coisas acontecerem”, afirmou ele.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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