Invasão da Ucrânia

ONU diz ter relatos confiáveis ​​de uso de bomba de fragmentação pela Rússia na Ucrânia

11 mar 2022, 13:13 - atualizado em 11 mar 2022, 13:13
A agência da ONU tem dezenas de monitores no país e espera-se que mais cheguem assim que uma comissão estabelecida pelo Conselho de Direitos Humanos, para investigar possíveis crimes de guerra estiver operacional (Imagem: Serviços de Emergência da Ucrânia via REUTERS)

O escritório de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) disse nesta sexta-feira que recebeu “relatos confiáveis” de vários casos de forças russas usando munições de fragmentação em áreas povoadas da Ucrânia, acrescentando que o uso indiscriminado de tais armas pode constituir crimes de guerra.

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A agência da ONU tem dezenas de monitores no país e espera-se que mais cheguem assim que uma comissão estabelecida pelo Conselho de Direitos Humanos com sede em Genebra para investigar possíveis crimes de guerra estiver operacional.

A agência confirmou pelo menos 549 mortes de civis na Ucrânia desde que a invasão russa começou em 24 de fevereiro, embora diga que o número real é provavelmente maior.

“Devido aos seus efeitos amplos, o uso de munições de fragmentação em áreas povoadas é incompatível com os princípios do direito internacional humanitário que regem a condução das hostilidades”, disse a porta-voz Liz Throssell a jornalistas em Genebra.

“Lembramos as autoridades russas que direcionar ataques contra civis e bens civis, bem como o chamado bombardeio de área em cidades e vilarejos e outras formas de ataques indiscriminados, são proibidos pelo direito internacional e podem constituir crimes de guerra.”

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As bombas de fragmentação explodem no ar, dispersando dezenas ou até centenas de ‘bombas’ menores em uma ampla área. A Rússia não é parte de uma convenção de 2008 que proíbe munições de fragmentação, embora esteja vinculada ao direito internacional humanitário, particularmente à proibição de ataques indiscriminados.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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