Petróleo

Opep busca convencer Rússia a aceitar corte maior na produção de petróleo

04 mar 2020, 8:46 - atualizado em 04 mar 2020, 8:46
Opep
Um painel técnico de diversos representantes da Opep e países aliados recomendou na terça-feira cortes de produção adicionais de até 1 milhão de barris por dia (Imagem: Reuters/Leonhard Foeger)

A Arábia Saudita e outros membros da Opep vão tentar convencer a Rússia nesta quarta-feira a se juntar ao grupo em cortes maiores na produção de petróleo com o objetivo de aumentar os preços, que caíram mais de 20% neste ano devido à disseminação do coronavírus pelo mundo.

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Um painel técnico de diversos representantes de países da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), da Rússia e de outros produtores recomendou na terça-feira cortes de produção adicionais de até 1 milhão de barris por dia (bpd) durante o segundo trimestre.

O painel também sugeriu que os cortes que têm sido atualmente implementados pelo grupo conhecido como Opep+, de 2,1 milhões de bpd, sejam prorrogados até o final de 2020.

“A Opep tem expectativa de um corte maior que 1 milhão (de bpd), mas o desafio ainda é a Rússia”, disse uma fonte no grupo, acrescentando que muito dependerá de um encontro nesta quarta-feira entre o ministro de Energia saudita, o príncipe Abdulaziz bin Salman, e sua contraparte russa, o ministro Alexander Novak.

O Comitê Ministerial Conjunto de Monitoramento (JMMC), que reúne ministros da Opep e de países não membros, se reúne em Viena nesta quarta-feira. Os ministros da Arábia Saudita e da Rússia fazem parte do comitê.

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O encontro do JMMC é parte de um processo de definição de recomendações antes de um encontro maior de ministros da Opep na quinta-feira e uma reunião dos ministros da Opep+, que inclui a Rússia e outros produtores, na sexta-feira.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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