Commodities

Opep prevê menor demanda de petróleo para 2019 e 2020 e PIB global inferior

11 set 2019, 7:58 - atualizado em 11 set 2019, 8:57
Organização supranacional reduz projeção para crescimento da demanda em 2019 e 2020 (Imagem: Reuters/Leonhard Foeger)

A Opep reduziu as projeções para o crescimento da demanda de petróleo nesta quarta-feira (11), pavimentando caminho para novo corte na oferta do óleo bruto pelos países do Oriente Médio pertencentes à organização supranacional.

Em relatório mensal, a Opep reduziu sua estimativa para o crescimento da demanda de óleo bruto para 1,02 milhão de barris por dia, 80 mil a menos do previsto no documento de agosto.

Em 2020, a Opep prevê demanda de 1,08 milhão de barris de petróleo diários, o que equivale a uma queda de 60 mil em relação à projeção anterior.

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Menos crescimento

A organização também reduziu suas projeções para o crescimento global de 2019 e 2020. Para este ano, a Opep projeta avanço de 3% no nível de produto global, contra estimativa de 3,1% no relatório de agosto. No próximo ano, o PIB mundial deverá crescer 3,2%. A projeção anterior era de 3,1%.

“A redução da estimativa de crescimento global foi pautada por desaceleração nos EUA e na Zona do Euro, crescimento menor do que o esperado no primeiro semestre na Índia, aumento na preocupação diante da moratória da Argentina e a continuidade da guerra comercial entre EUA e China“, avalia a Opep.

Confira abaixo íntegra do relatório da Opep:

Graduado em Ciências Econômicas pela USP, tendo cursado mestrado em Ciências Humanas e em Economia na UFABC, Valter Outeiro acumulou anos de vivência no mercado financeiro através de passagens nas áreas de estratégia de investimentos dentro de private banks, em multinacionais produtoras de índices de ações e em redações de jornalismo econômico.
valter.silveira@moneytimes.com.br
Graduado em Ciências Econômicas pela USP, tendo cursado mestrado em Ciências Humanas e em Economia na UFABC, Valter Outeiro acumulou anos de vivência no mercado financeiro através de passagens nas áreas de estratégia de investimentos dentro de private banks, em multinacionais produtoras de índices de ações e em redações de jornalismo econômico.