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Operação Carbono Oculto abre espaço para ganhos no setor de combustíveis, avalia BTG

01 set 2025, 12:32 - atualizado em 01 set 2025, 12:32
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Operação Carbono Oculto abre espaço para ganhos no setor de combustíveis, avalia BTG (Imagem: REUTERS/Adriano Machado)

O BTG Pactual avalia que a megaoperação Carbono Oculto, realizada na semana passada contra o crime organizado no setor de combustíveis brasileiro, pode antecipar ganhos estruturais para empresas já consolidadas.

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Em relatório, o banco afirma que a ação removeu players que distorciam a concorrência e comprimiam margens, criando espaço para que companhias incumbentes ampliem participação de mercado e aumentem sua lucratividade antes do previsto.

“Consideramos isso (a operação) uma possível virada de jogo, removendo a concorrência desleal e abrindo caminho para que os incumbentes fortaleçam seu poder de precificação”, diz a casa.

Perspectivas para Vibra, Ultrapar e Raizen

Uma das principais beneficiárias, segundo o BTG, pode ser a Vibra Energia (VBBR3). O banco ressalta que a companhia é a mais próxima de uma distribuidora de combustíveis pura e deve ver suas margens serem impulsionadas pela operação.

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“A combinação do momento positivo dos lucros com potenciais gatilhos de curto prazo sustenta nosso otimismo em relação à empresa”, afirma o relatório.

Somente nos últimos cinco dias, os papéis da Vibra registram alta superior a 10%, refletindo o otimismo do mercado com os impactos da ação. No acumulado de 2025, a ação sobe 35%.



Ultrapar

A Ultrapar (UGPA3), por sua vez, recebe uma avaliação mais cautelosa, principalmente devido à potencial reforma do GLP. Mesmo assim, o BTG ressalta o valuation atrativo da companhia e a expansão de margens devido às múltiplas linhas de negócios.

Além disso, os postos Ipiranga são destacados pela casa como beneficiários diretos da agenda regulatória, com perspectivas de ganhos de participação.

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Raízen

Quanto à Raizen (RAIZ4), o BTG afirma que o segmento de combustíveis foi, historicamente, a principal fonte de caixa e a área em que a empresa apresentou desempenho superior ao de seus concorrentes, mas que, nos últimos anos, mudanças reduziram o foco e levaram à perda de participação de mercado.

Ainda assim, o banco avalia que, com a agenda regulatória em andamento, a companhia tem potencial para recuperar terreno e fortalecer sua posição no setor.

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Jornalista formado pela Universidade Nove de Julho, com MBA em Planejamento Financeiro e Análise de Investimentos. Com passagens pela redação da TV Band, UOL, Suno Notícias e Agência Mural. Também foi líder de conteúdo no time do “Economista Sincero”. Atualmente é repórter no Money Times.
igor.grecco@moneytimes.com.br
Jornalista formado pela Universidade Nove de Julho, com MBA em Planejamento Financeiro e Análise de Investimentos. Com passagens pela redação da TV Band, UOL, Suno Notícias e Agência Mural. Também foi líder de conteúdo no time do “Economista Sincero”. Atualmente é repórter no Money Times.
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