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Opinião: Câmbio abaixo de R$3,00? Bull contra Bear

23 jan 2017, 21:00 - atualizado em 05 nov 2017, 14:08

Paulo Gala é doutor em economia pela Fundação Getúlio Vargas (FGV-EESP) e economista da Fator Administração de Recursos

O ajuste de contas externas e a desvalorização da taxa nominal e real na direção do equilíbrio vieram finalmente em 2015, após um soluço em 2008.

Feito o ajuste externo que trouxe nosso déficit em conta corrente de -4% do PIB para próximo de -2%, os mercados começam a dar sinais de nova euforia adiante, repetindo um movimento visto por aqui entre 2003 e 2013.

É importante notar que num ambiente de conta capital aberta e na presença de mercados de derivativos com altíssima liquidez, a determinação da cotação da taxa de cambio depende da tradicional dinâmica minskyana de “boom” (touro) e “bust” (bear).

O gráfico acima mostra a correlação histórica entre risco Brasil (CDS) e nível da taxa de cambio nominal (BRL), para vários níveis de SELIC.

Ver também: http://www.paulogala.com.br/juros-e-cambio-devem-sofrer-forte-queda-no-brasil/

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CEO/Economista da Fator Administração de Recursos FAR
Graduado em Economia pela FEA/USP. Mestre e Doutor em Economia pela Fundação Getúlio Vargas em São Paulo. Foi professor visitante nas Universidades de Cambridge UK em 2004 e Columbia NY em 2005. É professor de economia na FGV-SP desde 2002. CEO/Economista da Fator Administração de Recursos FAR.
paulo.gala@moneytimes.com.br
Graduado em Economia pela FEA/USP. Mestre e Doutor em Economia pela Fundação Getúlio Vargas em São Paulo. Foi professor visitante nas Universidades de Cambridge UK em 2004 e Columbia NY em 2005. É professor de economia na FGV-SP desde 2002. CEO/Economista da Fator Administração de Recursos FAR.
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