Oportunidades da Santos Brasil (STBP3) incluem fusões e aquisições “transformacionais”, diz BTG

A Santos Brasil (STBP3) sinalizou sua intenção em realizar novos investimentos, que devem incluir movimentos de fusões e aquisições “transformacionais”, afirma o BTG Pactual (BPAC11).

O banco reiterou a preferência pelo nome (recomendação de compra e preço-alvo de R$ 11) em infraestrutura após ouvir representantes do setor sobre o cenário atual e as perspectivas para os próximos anos.

O evento reuniu as principais empresas do setor – além de Santos Brasil, participaram Maersk, Wilson Sons, ANTAQ e a autoridade portuária de Santos.

De acordo com a equipe de análise do BTG, as fusões e aquisições continuam sendo uma oportunidade para a Santos Brasil, considerando que a indústria de contêineres do país é altamente fragmentada, o que abre espaço para a verticalização dos negócios.

A Santos Brasil está acompanhando de perto os leilões da indústria, com foco em contêineres.

Sobre o leilão do terminal STS10 em Santos, a companhia disse que as preocupações são “exageradas”, visto que o aumento da capacidade (1,5 a 2 milhões de TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés) versus capacidade atual de 6 a 6,5 milhões de TEUs no porto) é inferior ao verificado em 2013-14, quando BTP e Embraport entraram na região.

Além disso, a previsão para o início das operações do terminal é em 2026, o que significa que não há grandes mudanças de médio prazo na dinâmica de precificação dos operadores portuários.

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A Santos Brasil sinalizou para o BTG que uma aceleração nos investimentos para expandir a capacidade no Porto de Santos está em andamento.

Margens no curto prazo

A Santos Brasil também disse ao BTG que tem perspectivas de que suas margens continuem melhorando ano a ano.

A visão construtiva é baseada em três fatores: (i) melhor mix; (ii) condições de preços favoráveis; e (iii) aumento de volumes.

A Santos Brasil vê espaço para um aumento de preços no Porto de Santos, ainda defasado em termos de precificação em relação a outros portos.

“A falta de contêineres está limitando o crescimento, mas espera-se que isso melhore à medida que a oferta de contêineres aumente este ano”, comentam os analistas do banco.

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