Inflação

Orçamento dos EUA prevê redução da inflação mesmo alta de preços por guerra

28 mar 2022, 14:15 - atualizado em 28 mar 2022, 14:15
Gasolina EUA
Rouse disse que a Casa Branca vai revisar suas estimativas econômicas ainda neste ano, incorporando a guerra na Ucrânia e seu impacto na inflação (Imagem: REUTERS/Mike Blake)

A guerra da Rússia na Ucrânia vai elevar os preços de energia e alimentos, mas as taxas de inflação ainda devem perder força no próximo ano, afirmou nesta segunda-feira a principal assessora econômica do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.

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Cecilia Rouse, presidente do Conselho de Assessores Econômicos da Casa Branca, disse que o plano orçamentário de 5,79 trilhões de dólares para o ano fiscal de 2023 divulgado nesta segunda-feira baseou-se em premissas fechadas em 10 de novembro, bem antes da invasão, mas que a economia está em geral mais forte do que se esperava então.

“Existe uma enorme incerteza, mas nós e outras especialistas externos esperamos que a inflação vai diminuir ao longo do próximo ano”, disse Rouse a repórteres após a Casa Branca divulgar a proposta de Orçamento, que precisa agora ser avaliada e aprovada por um Congresso profundamente dividido.

Rouse disse que a Casa Branca vai revisar suas estimativas econômicas ainda neste ano, incorporando a guerra na Ucrânia e seu impacto na inflação.

Conforme foi fechado em novembro de 2021, a proposta orçamentária prevê uma expansão real do Produto Interno Bruto dos EUA de 2,8% no ano fiscal de 2023, ante 4,2% no de 2022 e 5,5% no de 2021.

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Em novembro, segundo Rouse, a Casa Branca assumiu que as pressões inflacionárias diminuiriam conforme a economia começasse a se normalizar diante do alívio nas pressões das cadeiras de oferta, redução do suporte fiscal para a economia e início de aumento de juros pelo Federal Reserve.

A invasão da Rússia “criaria pressões adicionais sobre os preços ao longo do próximo ano”, mas os fatores fundamentais que sustentam a economia devem continuar a melhorar.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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