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Os cinco “queridinhos”: veja a seleção da Terra de fundos imobiliários para janeiro

06 jan 2020, 14:15 - atualizado em 10 jan 2020, 14:12
São Paulo Imóveis
Analistas elegem cinco fundos imobiliários favoritos para o mês (Imagem: Unsplash/@andrenoboa)

“Esta carteira é recomendada para quem gosta de investir no mercado imobiliário e quer contar com vantagens fiscais, maior liquidez e sem a burocracia de ter que gerenciar um imóvel”.

A afirmação é da Terra Investimentos, em relatório contendo a carteira recomendada de fundos imobiliários para janeiro, no qual os analistas Régis Chinchila e Sandra Peres apresentam suas recomendações para o primeiro mês de 2020.

A instituição retirou o fundo imobiliário GGR Covepi Renda (GGRC11) da lista de preferidas e optou por redistribuir os pesos da carteira dos seguintes ativos: BTG Pactual Fundo De Fundos (BCFF11); RBR Rendimento High Grade (RBRR11) e TG Ativo Real (TGAR11).

Os cinco ativos da carteira contam com participação de 20%.

Kinea Rendimentos Imobiliários

O primeiro fundo imobiliário escolhido foi o Kinea Rendimentos Imobiliários (KNCR11). Do tipo “papel”, os gestores somente investem em outros ativos do mercado imobiliários, como CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) e LCIs (Letras de Crédito Imobiliário).

A taxa de administração deste fundo é de 1% ao ano sobre o PL (Patrimônio Líquido) e possui como política de distribuição de dividendos o mínimo de 95% dos rendimentos auferidos.

Fundos de “papel” investem em ativos não tangíveis (Imagem: Unsplash/@jonfinlay)

CSHG Real Estate

A segunda recomendação da Terra Investimentos é o fundo imobiliário CSHG Real Estate (HGRE11), de gestão ativa e do tipo “tijolo”.

Desta forma, os gestores podem vender e comprar imóveis físicos indiscriminadamente, com foco principal em escritórios comerciais, conhecido no meio dos fundos imobiliários como “lajes corporativas”.

TG Ativo Real

O TG Ativo Real (TGAR11) é composto por investimentos em imóveis físicos e palpáveis, sendo desta forma um fundo imobiliário do tipo “tijolo”.

“Fundos de desenvolvimento como o TG Ativo Real são fundos imobiliários que possuem um maior nível de risco”, avaliam Chinchila e Peres, ressaltando como contraparte a possibilidade de “maior potencial de retorno”.

Fundos de “tijolo” investem em propriedades físicas do mercado imobiliário (Imagem: Unsplash/@ckturistando)

A taxa de administração é de 1,5% ao ano e a taxa de performance é 30% do que exceder 100% do CDI.

BTG Pactual Fundo de Fundos

A quarta escolha da Terra Investimentos é o BTG Pactual Fundo de Fundos, composto por investimentos em ativos não tangíveis e concretos do mercado imobiliário, como os CRIs, LCIs e as letras hipotecárias.

A taxa de administração deste fundo é de 0,15% ao ano, com taxa de gestão de 1,1% do PL e a escrituração de 0,3% ao ano.

Taxas de administração, gestão e performance devem ser levadas em conta (Unsplash/@shotbycerqueira)

O fundo tem como política distribuir aos cotistas o mínimo de 95% dos rendimentos auferidos.

RBR Rendimento High Grade

O RBR Rendimento High Grade é um fundo imobiliário do tipo “papel” e possui gestão ativa, sendo que 67% dos investimentos devem ser em CRIs.

Três taxas incidem sobre o fundo: a taxa de administração, de 0,2% ao ano; a taxa de gestão, de 0,8% ao ano e taxa de performance, de 20% o excedente do CDI.

Confira a carteira recomendada para janeiro:

Código do ativo Nome do fundo Segmento Peso
KNCR11 Kinea Rendimentos Imobiliários Recebíveis 20%
HGRE11 CSHG Real Estate Escritórios 20%
TGAR11 TG Ativo Real Recebíveis 20%
BCFF11 BTG Pactual Fundo De Fundos Fundo de Fundos 20,00%
RBRR11 RBR Rendimento High Grade Recebíveis 20%

Graduado em Ciências Econômicas pela USP, tendo cursado mestrado em Ciências Humanas e em Economia na UFABC, Valter Outeiro acumulou anos de vivência no mercado financeiro através de passagens nas áreas de estratégia de investimentos dentro de private banks, em multinacionais produtoras de índices de ações e em redações de jornalismo econômico.
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Graduado em Ciências Econômicas pela USP, tendo cursado mestrado em Ciências Humanas e em Economia na UFABC, Valter Outeiro acumulou anos de vivência no mercado financeiro através de passagens nas áreas de estratégia de investimentos dentro de private banks, em multinacionais produtoras de índices de ações e em redações de jornalismo econômico.
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